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Abertura de Mercado: Com o pé direito… Semestre começa em alta no exterior

Os principais fatos e acontecimentos que vão impactar o Ibovespa nesta segunda-feira (1º)

O segundo semestre de 2024 começa de forma positiva para os principais mercados acionários internacionais, com as bolsas na Europa subindo, assim como os índices futuros de Nova York. Como pano de fundo, além da repercussão dos resultados eleitorais na França, os investidores avaliam as leituras finais dos Índices de Gerentes de Compras (PMIs) industriais da zona do euro e Alemanha – que caíram, mas ficaram acima das previsões.

Daqui em diante, o foco deve recair sobre a bateria de dados a serem publicados nos Estados Unidos ao longo dos próximos dias, com destaque para o payroll (relatório de emprego) na sexta-feira (5), agora que a maior chance de início dos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) é em setembro.

Em outros mercados, os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) têm leve alta, o dólar rumando para a terceira queda no exterior. Os contratos futuros do petróleo operam em leve alta, enquanto os operadores avaliam as perspectivas econômicas e os riscos geopolíticos na Europa e no Oriente Médio.

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Os preços futuros do minério de ferro avançaram em Singapura, em meio a sinais preliminares na China de recuperação no mercado imobiliário – o valor das vendas de casas novas das 100 maiores empresas imobiliárias, por exemplo, foi 36% maior em junho do que em maio, embora tenha permanecido em nível mais baixo no ano.

Essa tendência externa positiva deve animar os investidores por aqui também – e, de fato, o EWZ, o principal ETF do Brasil negociado em Wall Street, exibia sinais mais positivos no pré-mercado. Após a bolsa brasileira registrar o pior primeiro semestre em quatro anos, a despeito da recuperação em junho, a probabilidade maior de queda de juros em importantes economias pode (finalmente) trazer de volta parte dos recursos que migraram para outros instrumentos, favorecendo o desempenho dos ativos de risco neste segundo semestre de 2024.

Agenda econômica

Brasil: Nesta segunda-feira (1º), estão programados o boletim Focus (8h30), e os dados de junho do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) (8h), que arrefeceu a 0,22% em junho, após 0,53% em maio, e do PMI industrial da S&P Global (10h).

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central (BC), Renato Dias de Brito Gomes, participa de Live sobre 30 anos de história do Real (14h). O presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, participa de jantar de abertura do Fórum de Bancos Centrais, em Sintra, Portugal (14h30). Nos dias seguintes, saem ainda o Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) de junho na terça-feira (2º), os dados de produção industrial de maio, na quarta-feira (3º) e a balança comercial de junho na quinta-feira (4).

EUA: O destaque na semana será o relatório de emprego (payroll) de junho na sexta-feira (5). Nesta segunda-feira, são esperados os PMIs industriais de junho da S&P Global (10h45) e Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) (11h).

Nos próximos dias, estão previstos a ata do Fed na quarta-feira (3º), quando as bolsas e o mercado de Treasuries fecham mais cedo e não vão operar na quinta-feira (4), por causa de feriado nos EUA.

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Europa: Nesta segunda-feira, será publicada a leitura preliminar de inflação ao consumidor na Alemanha (9h) e Cristina Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), discursa (14h).

China: O PMI da indústria subiu de 51,7 em maio para 51,8 em junho, no maior nível desde junho de 2021 e em expansão há oito meses seguidos.

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