Publicidade

Tempo Real

BCs analisam inflação com início de mudanças na política monetária

BCs que lançaram apoio para combater a pandemia no ano passado estão agora planejando um redirecionamento

BCs analisam inflação com início de mudanças na política monetária
Prédio do Banco Central. Foto: André Duzek/ Estadão

Os bancos centrais que lançaram um enorme apoio emergencial para combater a pandemia no ano passado estão agora planejando um redirecionamento mundial, com divergências já surgindo na percepção do risco de inflação, na necessidade de responder a ele e no ritmo do provável retorno à política monetária normal.

Eles são confrontados com choques de oferta e riscos em comum devido a uma pandemia que continua afetando o comércio.

“Globalmente, ainda teremos um longo processo” de reabertura e adaptação à economia pós-pandemia, disse o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, nesta semana em entrevista à Reuters.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Mas a reabertura, e particularmente a inflação associada a ela, está sendo sentida de forma diferente no mundo das economias desenvolvidas, testando a compreensão das autoridades sobre a economia pós-pandemia e sua capacidade de atingir uma meta de inflação compartilhada de 2% sem prejudicar o crescimento mundial.

Os chefes dos quatro maiores bancos centrais do mundo se reúnem para um fórum quase virtual do Banco Central Europeu (BCE) nesta quarta-feira (29), e, se o ano passado foi marcado por uma corrida uniforme para evitar o pior, suas estratégias de saída das medidas emergenciais já estão divergindo.

Isso levou a grandes discussões na Europa e nos Estados Unidos sobre quanto risco de inflação os bancos centrais deveriam tolerar enquanto tentam compensar os preços fracos nos anos que sucederam a Grande Recessão, uma década atrás — uma grande aposta, na verdade, sobre se o mundo pós-pandemia funcionará da mesma forma que antes.

A divergência entre os principais bancos centrais do mundo pode influenciar os mercados ao redor do globo, alterando fluxos de capital, taxas de câmbio e padrões de negociação. Pode até haver limites para o quão longe um banco central como o Fed pode ir na normalização da política monetária ou no aumento dos juros se grandes parceiros como o BCE não estiverem indo na mesma direção.

Publicidade

Web Stories

Ver tudo
<
5 ideias de amigo secreto para não gastar quase nada
10 destinos baratos para passar o Ano Novo
Truque da toalha: aprenda o segredo para refrescar a casa sem ar-condicionado
Vai para a praia no Ano Novo? Faça isso e você vai economizar muito
IPVA 2025: SP divulga datas de pagamento e descontos; confira
Pagamento de boleto via Pix: quando chega e como funciona a novidade?
3 receitas econômicas que vão salvar seu orçamento no fim do mês
Verão 2025: aqui está o segredo para viajar sem estourar o orçamento
Multa por dedo do meio? Descubra valor na nova punição por gestos obscenos ao volante
Quer gastar menos no açougue? Estas carnes são a solução
Passo a passo para saber se eu ganhei o sorteio da Nota Fiscal Paulista deste mês
Isenção do IR até R$ 5 mil pode aumentar seu salário; veja a partir de quando
>