Os contratos futuros do cobre fecharam em queda nesta quinta-feira (21), após sucessivos avanços. O movimento é uma correção, segundo analistas. No radar dos investidores também está a preocupação com a China, dada a crise energética e iminente calote da gigante do setor imobiliário Evergrande.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro caiu 3,72%, a US$ 4,5585 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses cedia 3,75%, a US$ 9.804, por volta das 14h40 (de Brasília).
Os preços do cobre têm registrado altas em sequência. Na semana passada, o ganho acumulado foi de 10%. “Quando você faz um movimento como esse, é provável que haja uma correção”, diz Ed Meir, consultor especializado em metais na corretora ED&F Man Capital Markets. O aumento dos valores se deu com o fechamento de instalações que produzem a commodity na Europa e na China, por conta dos elevados preços de energia. A TD Securities afirma que a crise de energia.
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“catalisou um pânico de compra épico em commodities”, à medida que os consumidores correram para garantir recursos em meio a riscos crescentes de fornecimento de metais. Porém, com a promessa da China de intervir no mercado de carvão, os preços do produto despencaram. Em resposta, segundo o banco, enquanto os operadores buscavam saídas, os metais básicos foram pressionados com os operadores reprecificando os riscos de novas interrupções.
Os mercados internacionais também estão de olho em outros desafios na China. Os problemas gerados pela Evergrande têm se acumulado, afetando bônus com grau especulativo do setor imobiliário chinês.
Ainda hoje, a Anglo American informou que sua produção de minério de ferro aumentou cerca de 15% no terceiro trimestre de 2021, ante o mesmo período de 2020, a 16,9 milhões de toneladas métricas.
No horário citado acima, a tonelada do chumbo recuava 0,89%, a US$ 2.396,00, a do níquel despencava 5,12%, a US$ 19.890,00, a do estanho se retraía 3,64%, a US$ 3.6825,00, e a do zinco caía 4,10%, a US$ 3.417,50.
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