As principais bolsas na Europa operaram em alta, após mostrarem sinais mistos no início da sessão devido à decepção com a produção industrial alemã, que teve queda mensal de 1,1% em setembro. Nos EUA, os índices das bolsas de NY também operam no campo positivo, enquanto os juros dos Treasuries de dois e de dez anos e o dólar sobem, revertendo quedas de ontem. O emprego forte nos Estados Unidos garante apetite a risco nos mercados financeiros.
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Os EUA criaram 531 mil postos de trabalho em outubro, acima da previsão (400 mil), e revisaram para cima os números divulgados anteriormente. O relatório de emprego dos EUA tem forte influência nas decisões de política monetária do Federal Reserve daqui para frente. Além disso, notícias positivas sobre o remédio anti-covid da farmacêutica Pfizer reforçam o otimismo.
No cenário doméstico, o risco fiscal pode continuar atrapalhando a recuperação dos ativos financeiros e ofuscando balanços, em meio às incertezas sobre a aprovação em segundo turno da PEC dos Precatórios na Câmara dos deputados na próxima terça-feira. Embalado pelo exterior, o Ibovespa subia 1,5% próximo as 13h30, beirando os 105 mil pontos.
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As ações das empresas do setor bancário e de e-commerce tem alta. As ações de companhias de mineração e siderurgia apresentam mais uma sessão de quedas No câmbio, o payroll também se sobrepõe aos riscos internos.
O dólar cai a R$ 5,54, alinhado com o menor ímpeto da divisa frente outros pares emergentes do real no exterior. Os juros acompanham os movimentos do dólar. Os ajustes positivos no câmbio e DI, perdem vigor devido às dúvidas sobre as chances de avanço da PEC dos precatórios.
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