O cobre fechou perto da estabilidade nesta quinta-feira (4), sem impulso devido à valorização do dólar contra os pares. A moeda americana ganhou força, principalmente, devido ao enfraquecimento da libra, que reagiu à decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). Além disso, também há sinais de que a oferta da commodity no mercado global pode aumentar.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega marcada para dezembro encerrou a sessão com baixa de 0,01%, a US$ 4,3205 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), às 14h05 (de Brasília), o cobre para três meses, por outro lado, subia 0,04%, a US$ 9.462,50 por tonelada.
O BoE contrariou as expectativas e manteve sua taxa básica de juros em 0,1% na decisão de hoje. Em meio a pressões inflacionárias crescentes no Reino Unido, o mercado esperava uma elevação dos juros.
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Esse cenário derrubou a libra, que chegou a recuar mais de 1% ante o dólar. Com a moeda americana valorizada, as commodities ficam mais caras e menos atrativas para quem negocia com outras divisas, o que reduz a demanda.
Segundo o analista Daniel Briesemann, do Commerzbank, também há relatos de que fundidoras da China planejam exportar cobre refinado devido aos preços altos do metal no mercado internacional.
“Dependendo de quanto cobre for exportado no futuro próximo pelas fundidoras chinesas, a situação da oferta pode melhorar de forma mais duradoura. Isso presumivelmente impediria qualquer novo aumento acentuado nos preços”, diz o profissional do banco alemão.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio caía 4,14%, a US$ 2.546,00, a do chumbo perdia 0,69%, a US$ 2.358,00, a do níquel subia 0,09%, a US$ 19.180,00, a do estanho recuava 1,78%, a US$ 36.450,00 e a do zinco tinha queda de 2,33%, a US$ 3.230,00.
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