No exterior, as bolsas europeias fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com alguns índices acionários apoiados por ações ligadas a commodities. O avanço de metais e do petróleo na sessão de hoje deu suporte aos papeis destes setores. Nos EUA, os principais índices acionários fecharam com altas moderadas. O dia foi marcado pelos pronunciamentos de dirigentes regionais do Fed. Nos próximos dias serão divulgados os dados de inflação PPI e CPI americanos. Dada a pressão inflacionária recente e o anúncio oficial do tapering na semana passada, estes resultados de inflação devem ditar o rumo dos negócios nos próximos dias. A aprovação do pacote de gastos com infraestrutura também deu impulso para os negócios.
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No Brasil, a sessão de hoje foi marcada pela expectativa do mercado em relação a votação em 2o turno da PEC dos precatórios no plenário da Câmara que está prevista para ocorrer nesta terça-feira. Além disso, os investidores avaliaram pela manhã as revisões altistas para inflação e juros da pesquisa Focus. Com isso, o mercado aumentou as apostas de um Copom mais agressivo na última reunião do ano. Assim, os juros futuros fecharam a sessão em alta nos vencimentos de curto prazo e em queda na ponta longa.
Já o Ibovespa fechou próximo da estabilidade, com queda de 0,04%, aos 104.781 pontos e giro financeiro de R$ 25 bilhões. O dólar, por sua vez, encerrou com alta de 0,33%, cotado aos R$ 5,54. Entre os setores, destaque positivo para os papeis de siderurgia e mineração como a Vale, enquanto o setor de consumo e varejo fechou com perdas diante de um cenário macro mais adverso com inflação pressionada e expectativa de mais altas de juros.
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Para os próximos dias, os investidores aguardam os dados de atividade no Brasil como vendas no varejo e pesquisa mensal de serviços.