O conglomerado imobiliário MRV&Co (MRV, AHS, Luggo e Urba) teve lucro líquido consolidado de R$ 165 milhões no terceiro trimestre de 2021, crescimento de 17,5% em relação ao mesmo período de 2020. O balanço sofreu o impacto negativo de R$ 65,5 milhões na linha de despesas financeiras.
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Desse total, R$ 40,4 milhões vieram da recompra de ações via derivativos, e R$ 25,1 milhões do swap em contratos de dívidas. Esses efeitos foram contábeis, sem consumo de caixa. O lucro líquido consolidado e ajustado, que desconsidera esses efeitos, atingiu R$ 231 milhões.
A principal fonte de lucro da companhia foi a AHS, braço de locação residencial nos Estados Unidos (R$ 100 milhões), seguida por MRV (R$ 58,3 milhões) e Urba (R$ 7,2 milhões), enquanto a Luggo gerou prejuízo de R$ 918 mil.
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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado somou R$ 386 milhões, expansão de 54,9%. A margem Ebitda subiu 7,4 pontos porcentuais, para 21,5%. Já a margem bruta caiu 1 ponto porcentual, para 27,1%.
A receita líquida consolidada totalizou R$ 1,8 bilhão, aumento de 1,1%. O resultado financeiro líquido consolidado foi negativo em R$ 50 milhões, revertendo dado positivo de R$ 10 milhões de um ano antes.
O grupo chegou ao fim de setembro com dívida líquida de R$ 2,549 bilhões, aumento de 27,6% na comparação anual. As disponibilidades de caixa estavam em R$ 2,814 bilhões. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) cresceu de 33,5% para 40,0%.