A expectativa dos investidores na sessão de hoje é pela divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil. Mais cedo, já foram divulgados os mesmos indicadores na Alemanha e na China. Enquanto o índice de preços ao consumidor (CPI) alemão acelerou a 4,5% em outubro, alcançando o maior nível em 28 anos, o da China subiu 1,5% no mês passado, superando as estimativas (1,4%). Já o índice de preços ao produtor (PPI) chinês teve alta de 13,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2020.
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Com isso, os temores inflacionários no mundo são reforçados e geram cautela nos mercados, num momento em que a economia global segue se recuperando dos impactos da pandemia de covid-19.
Nesse ambiente, as bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em queda. Os Índices futuros em NY recuam e bolsas europeias não têm sinal único. Enquanto isso, o dólar avança, assim como os juros dos Treasuries. Os contratos futuros do petróleo operam sem direção definida, após subirem pela terceira sessão consecutiva. No cenário doméstico, a indefinição externa pode atrapalhar algum otimismo com a aprovação da PEC dos Precatórios ontem, em segundo turno na Câmara.
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Neste sentido e como o mercado já havia precificado parte da vitória, os ativos domésticos podem ter desempenho cauteloso, em meio a dúvidas fiscais futuras e ao avanço inflacionário dado que o IPCA de outubro deve ter a maior taxa para o mês desde 2002. Por aqui, destaque ainda para a safra de balanços com os resultados de Eletrobras, BRF e Oi, entre outros.
Agenda econômica 10/11
Brasil: O IBGE informa o IPCA de outubro O presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de evento (10h). Mai cedo, saiu o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo. O indicador subiu 1,01% na primeira quadrissemana de novembro, mantendo-se praticamente inalterado em relação ao ganho de 1% observado no fechamento de outubro, segundo dados publicados hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
EUA: Hoje saem o índice de preços ao consumidor (CPI) de outubro às 10h30, que deve acelerar a 0,6%, além dos pedidos de auxílio-desemprego (10h30).
Europa: A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da Alemanha atingiu 4,5% em outubro, acelerando de 4,1% em setembro. O resultado de outubro é o mais alto desde agosto de 1993. Na comparação mensal, o CPI da maior economia da Europa subiu 0,5% em outubro. Os dados de hoje vieram em linha com as expectativas de analistas consultados e confirmaram estimativas preliminares, divulgadas no fim do mês passado.
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China: O índice de preços ao consumidor (CPI) da China subiu 1,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2020. O número veio acima do esperado por analistas que previam alta de 1,4%.
O índice de preços ao produtor (PPI) da China subiu 13,5% em outubro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2020. O índice, que mede a inflação no setor produtivo, veio 1 ponto percentual acima do previsto por analistas, que esperavam um avanço de 12,5%. Nos dez primeiros meses do ano, os preços ao produtor na China acumulam alta de 7,3%. O índice divulgado neste mês aponta aceleração do ritmo de aumento dos preços, que no mês anterior havia registrado avanço de 10,7% na comparação anual.
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