O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, foi nomeado para um segundo mandato de quatro anos pelo presidente norte-americano, Joe Biden, nesta segunda-feira (22), ampliando uma gestão que começou um tanto por acaso, sobreviveu a críticas ferozes do ex-presidente Donald Trump e agora deixa o ex-banqueiro de investimento a caminho de terminar a maior reformulação da política monetária dos Estados Unidos desde a década de 1970.
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Lael Brainard, diretora do Federal Reserve que era a outra candidata principal para o cargo, será vice-chair, disse a Casa Branca.
“Embora ainda haja mais a ser feito, fizemos um progresso notável nos últimos 10 meses para fazer os norte-americanos voltarem ao trabalho e colocar nossa economia em movimento novamente”, disse Biden, um democrata, em comentários enviados a repórteres.
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“Esse sucesso é uma prova da agenda econômica que persegui e da ação decisiva que o Federal Reserve tomou”, afirmou Biden.
Powell, de 68 anos, precisará ser confirmado pelo Senado, atualmente controlado pelo partido Democrata de Biden, mas estreitamente dividido.
A decisão de manter Powell, um republicano e ex-advogado de private equity elevado ao cargo principal do Fed por Trump, restaura o que nas últimas décadas tinha sido uma abordagem bipartidária para preencher o cargo, e vários senadores republicanos já endossaram sua recondução, apesar da instabilidade do relacionamento de Powell com Trump.