No exterior, a possibilidade de antecipação de alta dos juros nos Estados Unidos e avanço de Covid-19 na Europa pesaram sobre os negócios. Além disso, a manhã foi marcada pela divulgação de dados econômicos nos EUA. A 2ª leitura do PIB referente ao 3T21 mostrou avanço de 2,1% na variação trimestral e o indicador de inflação PCE subiu 5,3% enquanto o núcleo mostrou avanço de 4,5%, sendo a maior alta desde 1991. A pressão inflacionária refletida no PCE deve colocar em xeque o Fed, podendo provocar uma aceleração no ritmo do Tapering e até mesmo uma antecipação no início da alta de juros nos EUA.
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Assim, em véspera de feriado de dia de ação de graças, os principais índices americanos recuam e os juros das treasuries oscilam sem uma direção definida. Na Europa, o sentimento de cautela preponderou diante do avanço da Covid-19, deixando as bolsas por lá pressionadas. O dólar se fortaleceu globalmente enquanto que o petróleo opera volátil, de olho em esforços de alguns dos principais países consumidores para segurar a alta dos preços globais de energia.
No Brasil, o pregão está sendo de volatilidade. Logo pela manhã, o Ibovespa chegou a operar com queda superior a 1% em função da cautela no exterior e novos impasses com relação à PEC dos precatórios. Entretanto, as ações ligadas a commodities deram impulso ao índice no final da manhã. O movimento veio na esteira do novo aumento nas cotações do minério de ferro na China na madrugada.
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Assim, às 14h15, o Ibovespa era negociado aos 104.461 pontos, uma alta de 0,78%. O dólar, por sua vez, opera em queda de 0,34%, cotado a 5,59.