A sexta-feira foi de aversão ao risco generalizada. As bolsas europeias, assim como as bolsas americanas, encerraram a sessão com quedas significativas. Este movimento reflete os temores quanto a um possível recrudescimento da pandemia, depois que uma nova mutação do coronavírus provocou aumento de casos da doença na África do Sul e ainda não se sabe se as vacinas existentes são eficazes contra esta nova cepa.
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Os juros dos treasuries também recuaram com renovada busca pela segurança dos títulos públicos e o dólar, por sua vez, se fortaleceu contra uma cesta de moedas. O dólar vs. real fechou com alta de 0,55%, cotado a R$ 5,60.
Diante deste cenário no exterior, o Ibovespa não ficou imune. Em dia de agenda econômica doméstica fraca e sem notícias relevantes no âmbito fiscal, o Ibovespa acompanhou o movimento dos pares internacionais e encerrou com queda de 3,39%, aos 102.224 pontos e giro financeiro de R$ 29 bilhões.
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Já os juros futuros fecharam a sessão em forte baixa nos contratos de curto prazo, provocada pelo impacto potencialmente desinflacionário caso os países tenham de retomar medidas de restrição à atividade. Neste contexto, os bancos centrais podem ter de rever seus planos de voo. No caso do Brasil, o mercado ajustou suas apostas para um Copom menos agressivo no ciclo de alta da Selic.
Na agenda da próxima semana, destaque para a divulgação do PIB do 3T21 no Brasil bem como do
IGP-M e da produção industrial de outubro. Já no exterior, as atenções estarão voltadas para os dados do mercado de trabalho nos EUA na sexta-feira.
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