Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa, encerrando uma semana volátil na qual as perspectivas para o impacto da variante ômicron do coronavírus foram as principais catalisadoras do mercado. Analistas já projetam o que deverá guiar o mercado de metais industriais em 2022, e há a percepção de que os elementos que levaram a uma forte alta neste ano não deverão se repetir no próximo.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março recuou 0,74%, a US$ 4,2670 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) às 15h40 caia 0,91%, a US$ 9410,00. Na semana, a queda acumulada foi de 0,47% e 0,45%, respectivamente.
Sobre a variante ômicron, o TD Securities aponta que para os mercados globais a transmissibilidade será mais altamente correlacionada com as restrições de mobilidade do que a gravidade de casos, o que “justifica que alguns ventos contrários adicionais ao crescimento sejam capturados por nossas leituras de demanda em tempo real”.
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Avaliando 2022, o Commerzbank aponta que não espera que os preços dos metais continuem em alta no ano que vem. “O vento a favor deste ano do lado macro deve diminuir visivelmente. O endurecimento da política monetária pelo Federal Reserve (Fed) e o dólar firme resultante terão um papel nisso, assim como o declínio do dinamismo econômico em muitos países”, aponta. “Além do mais, é improvável que muitos mercados de metais sejam tão apertados no próximo ano como estão agora”, projeta o banco alemão.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,63%, a US$ 2.616,50, a do níquel tinha alta de 0,29%, a US$ 20.010,00, a do chumbo caía 2,66%, a US$ 2.196,50, a do zinco subia 0,64%, a US$ 3.166,00, e a do estanho avançava 0,55%, a US$ 39.200,00.