As bolsas da Europa operam em alta na etapa inicial do pregão desta quinta-feira (16), em meio à reação positiva nos mercados globais à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ontem. Investidores avaliam dados macroeconômicos no Velho Continente antes de posicionamentos de Banco da Inglaterra (BoE) e Banco Central Europeu (BCE), daqui a pouco.
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Por volta das 06h50 (de Brasília), o índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, subia 1,16%, a 476,21 pontos.
O Fed decidiu manter juros em níveis atuais, conforme esperado, mas anunciou aceleração da retirada de estímulos e sinalizou três aumentos da taxa básica em 2022, em esforços para conter a escalada inflacionária nos Estados Unidos.
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A comunicação da autoridade monetária trouxe alívio aos negócios financeiros, diante da percepção de que o BC americano diminuiu as incertezas no horizonte em relação à política monetária. Operadores buscaram ativos de risco, como petróleo e ações, e promoveram clima positivo em Wall Street, na Europa e na Ásia.
Nesta manhã, uma sequência de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) europeus fracos reforçou a expectativa por uma postura “dovish” do Banco Central Europeu (BCE), que tem anúncio marcado para as 9h45. Os PMIs compostos de Alemanha, zona do euro e Reino Unido recuaram na leitura preliminar de dezembro, em meio ao avanço da variante ômicron do coronavírus.
“Esperamos que o BCE comunique uma abordagem paciente para aumentos de taxas, embora sinalize o fim do programa PEPP compras de ativos, conforme agendado para março de 2022”, prevê o Danske Banke.
No caso do Banco da Inglaterra (BoE), cuja decisão ocorre às 9h, as apostas monitoradas pelo CME Group sugerem que o mercado espera a manutenção da chamada taxa bancária em 0,1%, apesar da elevada leitura de inflação ao consumidor divulgada ontem.
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No horário citado acima, a Bolsa de Londres subia 0,91%, acompanhada pelas de Frankfurt (+1,58%) e Paris (+1,07%). Milão avançava 0,68%, Madri ganhava 1,08% e Lisboa se elevava 0,66%. No câmbio, o euro aumentava a US$ 1,1316 e a libra, a US$ 1,3302.
