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- Índice caiu 2,15% entre 20 e 23 de dezembro, passando de 107.171 pontos para 104.891 pontos
- Os três papéis que mais desvalorizaram nos cinco pregões foram IRB Brasil (IRBR3), Petz (PETZ3) e CVC (CVCB3)
O Ibovespa caiu 2,15% entre 20 e 23 de dezembro, passando de 107.171 pontos para 104.891 pontos. Na contramão do mercado internacional, o mercado brasileiro fecha em queda. Mesmo com a amenização das preocupações com a variante do coronavírus ômicron, o mercado não consegue impulso.
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Em análise, Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA, avalia que “ano está dado” e o mercado parece disposto somente a aguardar o encerramento do calendário e a defender os ganhos obtidos no início de dezembro, para também encerrar a sequência de cinco meses de queda.
“Nem mesmo os indicadores econômicos melhores do que o esperado, que foram divulgados pela manhã desta quinta-feira (23), tiveram força para impulsionar o mercado acionário brasileiro”, aponta Nishimura.
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O economista indica que o IPCA-15 de dezembro mostrou arrefecimento da inflação, enquanto o Caged apontou forte criação de empregos formais em novembro. “Em outros momentos, talvez fossem catalisadores positivos para a bolsa brasileira, mas os temores com a situação fiscal se sobressaíram e pesaram sobre o humor dos investidores”, diz.
Na segunda (20), quarta (22) e quinta (23), o principal índice de ações da B3 fechou as sessões com quedas de 2,03%, 0,24% e 0,33%, respectivamente. O único pregão de alta aconteceu na terça (21), cujo crescimento foi de 0,46%. Na sexta-feira (24) não há pregão por ser véspera de Natal.
Os três papéis que mais desvalorizaram nos cinco pregões foram IRB Brasil (IRBR3), Petz (PETZ3) e CVC (CVCB3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
IRB Brasil (IRBR3): -9,91%, R$ 3,91
Por conta do prejuízo e consequente avaliação negativa de grandes bancos como o Credit Suisse, os papéis da IRB Brasil sofrem perdas. As ações caem 9,91% na semana, cotadas a R$ 3,91.
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As ações caem 9,28% no mês e 52,20% no acumulado do ano.
Petz (PETZ3): -9,61%, R$ 16,83
Sofrendo com o impacto da alta de juros no varejo, as ações da Petz caem 9,61% na semana e são precificadas a R$ 16,83. Desde setembro, os papéis fecham mensalmente em vermelho.
A PETZ3 desce 7,58% no mês e 11,84% no ano.
CVC (CVCB3): -9,28%, R$ 13,78
Setor diretamente impactado pela pandemia, a representante do turismo na Bolsa, CVC, chegou a registrar momento em azul à medida que a vacinação aumentava, mas volta a ser afetada com o surgimento de novas variantes. Os papéis da CVC caem 9,28% na semana e são cotados a R$ 13,78.
Os papéis sobem 1,17% no mês, mas no ano acumulam desvalorização de 30,33%.
*Com Estadão Conteúdo
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