No exterior, as bolsas europeias fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo. Nem mesmo a variante Ômicron da Covid-19 tendo deflagrado uma escalada no número de casos em vários países, foi capaz de reduzir o apetite dos investidores. Com a maioria dos governos evitando endurecer as medidas restritivas, o fato é encarado positivamente no mercado. O clima de festas de fim de ano, contudo, reduz a liquidez nas mesas de operações. Entretanto, as principais praças do continente sustentaram o tradicional rali de fim de ano.
Leia também
Já nos EUA, ao longo da tarde, os principais índices acionários perderam força. Os setores de tecnologia e serviços de comunicação recuaram, pressionando o Nasdaq, energia teve baixa modesta e os setores financeiro e industrial subiram. Ao final do pregão, as bolsas fecharam sem sinal único, com Nasdaq recuando 0,5% e Dow Jones com alta de 0,3%. No mercado de commodities, após os robustos ganhos de ontem, os preços do petróleo no mercado futuro arrefeceram o movimento, mas ainda fecharam com leve alta com mercado de olho nos dados de estoques e na demanda. Na madrugada, o preço do minério de ferro recuou 3% na China, impactando as ações de siderurgia e mineração, como a Vale.
No Brasil, os investidores começaram o dia avaliando a divulgação da PNAD continua. A taxa de desemprego recuou para 12,1% no trimestre encerrado até outubro, ficando abaixo da expectativa do consenso mas este resultado não fez preço nos mercados. Ao final do pregão, o Ibovespa encerrou no campo negativo, com queda de 0,65%, aos 104.864 pontos e giro financeiro de R$16 bilhões. O dólar vs.
real, por sua vez, fechou próximo da estabilidade, cotado aos R$ 5,64.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos