Após acelerarem quedas na sessão de hoje (30), os preços do petróleo no mercado futuro ganharam fôlego modesto e fecharam com leve alta. O mercado acompanhou sinais de desaceleração da demanda chinesa pela commodity, com o país asiático reduzindo cotas para importação do ativo, enquanto ainda digere as quedas nos estoques de petróleo e combustível dos Estados Unidos. Além disso, o risco da variante Ômicron para a recuperação da demanda do óleo continua no radar, bem como a expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), na próxima semana.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para fevereiro subiu 0,56% (US$ 0,43), para US$ 76,99 o barril, enquanto o do Brent para março avançou 0,40% (US$ 0,32), a US$ 79,53 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A sequência atual de ganhos nos preços do petróleo é a mais longa desde uma alta de oito sessões encerrada em 10 de fevereiro, mostram os dados da FactSet. Parte do suporte de hoje veio do relatório, liberado ontem, que mostrou grandes quedas nos estoques de petróleo e combustível dos EUA. O relatório parece confirmar que os viajantes de férias não estão sendo desencorajados pelo aumento na contagem de casos da covid relacionados à variante Ômicron. “Os estoques dos EUA continuam abaixo do normal, o que está encorajando uma corrida pelo petróleo”, disse o analista da BDSwiss, Marshall Gittler.
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Segundo reportagem da Reuters, o governo da China reduziu em 11% as cotas para importação do ativo energético por refinarias independentes, o que impactou negativamente o mercado do óleo durante parte do dia. “Esta é a primeira redução ano a ano na cota de petróleo do primeiro lote de alocação e vem em meio à supervisão mais estrita do governo das operações das refinarias, pesando sobre as importações de petróleo da China no primeiro semestre de 2022”, disse a S&P Global Platts.
Ainda de acordo com a Reuters, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deve manter sua política atual de altas apenas modestas na produção da commodity, em sua reunião na próxima semana, de acordo com quatro fontes. A Opep+ deve decidir em 4 de janeiro manter o acordo para elevar a produção em 400 mil barris por dia (bpd) para o mês de fevereiro, afirmam as fontes.