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Cobre fecha em queda, com mercado avesso a risco e restrições de oferta

Cobre fecha em queda, com mercado avesso a risco e restrições de oferta
Resultado do cobre na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Foto: Envato Elements

Após os fortes ganhos de ontem, os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, com o mercado, em geral, mais avesso ao risco. Investidores seguem preocupados com a demanda pelo metal, principalmente na China, ao mesmo tempo em que acompanham possíveis restrições na oferta, com o iminente conflito entre Rússia e Estados Unidos.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março caiu 1,28%, a US$ 4,5240 por libra-peso, registrando uma alta de 2,34% na semana, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME), às 15h48, tinha queda de 1,05%, para US$ 9.934,00 a tonelada, e uma alta de 2,08% na comparação semanal.

“Os preços do cobre tiveram negociações agitadas nesta semana, com as preocupações com a demanda apresentando ventos contrários, enquanto os estoques em queda ofereceram suporte. A fraqueza no setor de construção da China provavelmente afetará a demanda de cobre no primeiro semestre do ano, enquanto o aumento da oferta de minas também deve aumentar os ventos contrários”, disse o BNP Paribas.

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O TD Securities destaca que o isolamento da cadeia de suprimentos continua a ser o tema dominante no complexo de metais básicos. “Os comerciantes de commodities estão se preparando para um aperto de oferta de curto prazo, à medida que a variante Ômicron se espalha para as cadeias de suprimentos chinesas. Com a intensificação das tensões entre Moscou e Washington, os riscos de sanções também estão despertando temores de interrupções no fornecimento de energia e metais”. A consultoria também avalia que a política chinesa parece cada vez mais favorável à demanda por commodities, com vários sinais de apoio futuro para impulsionar o consumo.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, afirmou hoje em painel no Fórum Econômico Mundial em Davos que está preocupada com a desaceleração da economia da China – maior importador de cobre – causada pela disseminação da covid no país e pelo desempenho do consumo interno que não apresenta expansão. Já o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, prometeu tomar medidas para impulsionar a demanda efetiva, garantir a segurança da oferta e estabilizar expectativas de mercado neste ano.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 2,95%, a US$ 3.023,00; a do chumbo perdia 0,80%, a US$ 2.355,00; a do níquel subia 1,30%, a US$ 24.160,00; a do estanho tinha queda de 0,69%, a US$ 43.350,00; a do zinco perdia 0,76%, a US$ 3.644,00.

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