No exterior, as bolsas europeias fecharam em alta nesta quinta-feira, após dados econômicos
americanos e balanços corporativos. Investidores reagiram também à decisão de política monetária
do Federal Reserve. O Fed manteve juros ontem, mas indicou que está pronto para elevá-los já em março, em meio à escalada da inflação e à firme retomada da economia. E por falar em recuperação da economia, hoje pela manhã foi divulgado o PIB americano referente ao 4T21. O indicador avançou 6,9% em termos anualizados, superando a previsão de analistas. No final da tarde, as bolsas americanas operaram com volatilidade mas, ao final do pregão, o viés negativo prevaleceu.
No mercado de commodities, após os robustos ganhos acumulados nas duas últimas sessões, o petróleo arrefeceu e fechou com leve queda, pressionado pela alta do dólar, que se valoriza desde ontem, após decisão do Fed. Além disso, os investidores continuaram atentos às tensões geopolíticas na Ucrânia e nas possíveis consequências do conflito para a oferta. No Brasil, o Ibovespa teve mais um pregão de ganhos impulsionado novamente pelo apetite estrangeiro pelos ativos domésticos. Ao final da sessão, o Ibovespa tinha alta de 1,19%, aos 112.612 pontos e giro financeiro de R$ 35 bilhões.
Dentre os setores, destaque para os bancos de primeira linha que voltaram a ter boa performance. Além do fluxo de estrangeiros, o bom resultado dos bancos americanos no 4T21 impulsionou os papeis aqui no Brasil. Em dia de apetite por risco no Brasil, o dólar vs real fechou em queda de 0,32%, cotado aos R$ 5,42. Por fim, os juros futuros encerraram a sessão em avanço robusto, ainda ecoando a inclinação mais hawkish (dura) do BC americano na véspera. O cenário doméstico de inflação resiliente e problema fiscal crônico sustentam ainda os altos prêmios domésticos.
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