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- Petróleo disparou após Rússia atacar Ucrânia, exacerbando as preocupações sobre interrupções no fornecimento global de energia
- É a primeira vez desde 2014 que barril ultrapassa US$105
- Rússia é 3º maior produtor de petróleo e 2º maior exportador
Os preços do petróleo dispararam nesta quinta-feira, com o Brent subindo acima de 105 dólares o barril pela primeira vez desde 2014, depois que a Rússia atacou a Ucrânia, exacerbando as preocupações sobre interrupções no fornecimento global de energia.
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A Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia por terra, ar e mar, o maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Os Estados Unidos e a Europa prometeram sanções mais duras à Rússia em resposta.
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“Se as sanções afetarem transações de pagamento, os bancos russos e possivelmente também o seguro que cobre as entregas russas de petróleo e gás, interrupções no fornecimento não podem ser descartadas”, disse Carsten Fritsch, analista do Commerzbank.
O petróleo Brent subia 8,24 dólares, ou 8,5%, para 105,08 dólares o barril às 7h45 (horário de Brasília). O petróleo bruto dos EUA (WTI) saltava 7,78 dólares, ou 8,5%, para 99,88 dólares.
O Brent e o WTI atingiram seu nível mais alto desde agosto e julho de 2014, respectivamente.
“A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo e o segundo maior exportador de petróleo. Devido aos baixos estoques e à diminuição da capacidade ociosa, o mercado de petróleo não pode arcar com grandes interrupções no fornecimento”, disse o analista do UBS Giovanni Staunovo.
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“As preocupações com a oferta também podem estimular a atividade de estocagem de petróleo, o que sustenta os preços.”
A Rússia também é o maior fornecedor de gás natural para a Europa, fornecendo cerca de 35% de sua oferta.