O dólar segue oscilando na casa dos R$ 4,99, após registrar mínima a R$ 4,9851 (-0,62%) no mercado à vista depois da abertura dos negócios. O sócio-gestor da Trópico SF2 Investimentos, Sergio Machado, afirma que com “a taxa de juros cavalar, o Brasil continua atraindo recursos estrangeiros e esse movimento de entrada de capitais tende a continuar porque, mesmo que o Fed seja mais agressivo e subia juros em 0,50 pp na próxima semana, o diferencial de juros interno e externo ainda é muito atrativo”.
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O IPCA ruim e a alta de dois dígitos de combustíveis a partir de hoje pela Petrobrás dão fôlego à inflação e às expectativas de elevação da Selic em pelo menos 1 ponto porcentual na próxima quarta-feira, aumentando o apelo positivo aos investidores, mas podendo colocar o País em uma recessão”, avalia. Machado diz que o mercado de juros só tem pedido mais prêmios na curva de Tas a termo, mas o BC deve ser cauteloso para evitar impacto negativo na atividade econômica interna.