- Um levantamento da Apura, empresa de segurança na internet, mostra que o número de tentativas de roubo de dados bancários cresceu 141% em 2021 em comparação ao ano anterior
- Os ciberataques acontecem via 'ransomware', um tipo de aplicativo que, após contaminar o sistema, rouba os arquivos e impede que os detentores daquelas informações – as vítimas – retomem o acesso
- Os dados da Apura mostram que os principais alvos em 2021 foram o Governo (17,4%), a Indústria (17,4%) e o setor de Saúde (13%)
As organizações do setor financeiro estão entre os principais alvos de ciberataques no Brasil. Um levantamento da Apura, empresa de segurança na internet, mostra que o número de tentativas de roubo de dados bancários cresceu 141% em 2021 em comparação ao ano anterior.
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No mesmo período, o setor respondeu por 4,3% do total de ataques combatidos pela empresa. Embora não seja o alvo principal dos ciberataques, o crescimento das ocorrências acende um alerta quanto à segurança digital, já que os prejuízos desse tipo de evento afetam não só as instituições, mas também o consumidor final.
“O setor financeiro está na lista dos dez principais alvos. Embora com participação menor que aqueles no topo da lista – como órgãos do governo e indústrias –, é um índice significativo. Afinal, o setor financeiro lida com dados e informações de muita importância e impacto, nas atividades econômicas e na sociedade de um modo geral”, diz em nota Sandro Süffert, CEO da Apura.
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Os ciberataques acontecem via ransomware, um tipo de aplicativo que, após contaminar o sistema, rouba os arquivos e impede que os detentores daquelas informações – as vítimas – retomem o acesso. Para devolverem os dados, os criminosos exigem uma compensação financeira.
“As vítimas são extorquidas em valores que variam de poucas centenas de dólares até dezenas de milhões de dólares. Além disso, numa técnica que passou a ser conhecida como ataque de dupla extorsão, os criminosos ameaçam publicar os dados roubados em sites da dark web, caso as vítimas não paguem os valores exigidos”, explica Süffert.
Os dez principais alvos
De acordo com a Apura, os setores com maior registro de ataques em 2021 são o governo (17,4%), a indústria (17,4%) e o setor de saúde (13%).
Governo | 17,4% |
Indústria | 17,4% |
Saúde | 13% |
Engenharia e Arquitetura | 8,7% |
Tecnologia | 6,5% |
Atacado/Varejo | 6,5% |
Serviços | 6,5% |
Financeiro | 4,3% |
Energia | 4,3% |
Alimentação/Bebidas | 4,3% |