As bolsas europeias encerraram sem direção única nesta terça-feira, com os investidores reagindo ao
noticiário geopolítico. A Comissão Europeia propôs um quinto pacote de sanções da União Europeia
contra a Rússia, inclusive contra o carvão do país. Os investidores da região também avaliaram dados
econômicos mistos divulgados na região. Nos Estados Unidos, o viés negativo prevaleceu nas bolsas, à
medida que os investidores reagiram ao tom mais duro adotado por dirigentes do FED.
Pela manhã, uma dirigente do BC americano afirmou que a instituição “continuará a apertar a política monetária de modo metódico, com uma série de altas nos juros”, disse ainda que o FED está preparado para adotar ações mais fortes. No Brasil, os ativos locais responderam ao cenário externo de maior cautela. Após ameaçar uma abertura em queda, o dólar passou a subir com as sinalizações mais contundentes do FED.
No fim, o dólar tinha alta de 1,1%, aos R$ 4,66, impulsionando o acumulo de prêmios na curva de juros, apoiados também pela disparada dos Treasuries. Neste cenário, o Ibovespa teve queda mais forte, de 1,97%, aos 118.885 pontos e giro financeiro de R$ 28,2 bilhões. Na agenda desta quarta-feira, destaque para a ata referente a última reunião do FOMC.
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