O cobre exibiu ganhos hoje, sustentado pelo avanço do petróleo. Com isso, o dólar forte e as dúvidas sobre a demanda chinesa ficaram em segundo plano, embora os riscos à demanda sigam no radar. Houve, de qualquer modo, menores volumes em negociação, por causa de feriado na China. Além disso, uma eventual falha no mercado de níquel está no radar da London Metal Exchange (LME).
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O cobre para maio fechou em alta de 1,98%, em US$ 4,7815 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na LME, o cobre para três meses operava em alta de 1,51%, a US$ 10.425 a tonelada, às 15h50 (de Brasília).
O petróleo e o cobre são muitas vezes negociados em conjunto, com maior peso para o óleo, por isso movimentos mais fortes deste acabam por influenciar o metal. O petróleo hoje exibiu ganhos, com as tensões entre o Ocidente e a Rússia por causa da guerra da Ucrânia em foco, o que apoiou o cobre.
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Por outro lado, o dólar se fortaleceu no pregão, o que torna o metal mais caro para os detentores de outras moedas e contém o apetite dos investidores. Continuava ainda a ser monitorada a situação na China, com lockdowns parciais em Xangai que reforçam a cautela sobre a atividade no país, em meio a surtos da covid-19 e com a polícia local de tolerância zero com o vírus.
O TD Securities afirma que há temores no mercado de metais básicos sobre o risco de um lockdown mais longo que o esperado em Xangai, com os casos ainda em alta no país. Por outro lado, o banco de investimentos nota que o conflito na Ucrânia e potenciais novas sanções podem provocar problemas para as exportações da Rússia no setor.
Na LME, reguladores financeiros lançaram uma revisão sobre o colapso do comércio de níquel, no mês passado, e sinalizaram que pode haver mudanças na LME para resolver o problema. A Autoridade de Conduta Financeira e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) se debruçam sobre o caso e dizem buscar maneiras de a LME melhorar sua governança, supervisão de mercado e gerenciamento de risco. No horário citado, o níquel tinha baixa de 3,82%, a US$ 32.700 por tonelada.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do zinco caía 1,41%, a US$ 4.270; a do estanho recuava 0,01%, a US$ 44.005; a do chumbo registrava queda de 0,54%, a US$ 2.398; e a do alumínio caía 0,67%, a US$ 3.415.
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