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Ouro fecha em queda, de olho em sinalizações do Fed, Ucrânia e China

O banco prevê que, se houver um recrudescimento nas tensões, os preços do metal precioso avançarão.

Ouro fecha em queda, de olho em sinalizações do Fed, Ucrânia e China
Foto: Evanto Elements
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  • As perspectivas por aperto monetário ajudam a sustentar dólar no exterior e os juros dos Treasuries, o que tende a fornecer pressão sobre o ouro.

O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em queda nesta quarta-feira, pressionado por sinalizações de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) adotará aperto monetário mais duro para conter a inflação. As perdas, no entanto, foram contidas por fluxos de busca por ativos de segurança, em meio às incertezas na guerra entre Rússia e Ucrânia e dados chineses negativos.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega marcada para junho encerrou a sessão em baixa de 0,23%, a US$ 1.923,10 a onça-troy.

O presidente da distrital do Fed na Filadélfia, Patrick Harker, afirmou hoje que espera “deliberado e metódicos” aumentos de juros este ano. Ontem, a diretora Lael Brainard havia defendido o início da redução rápida do balanço de ativos. O Fed divulgará hoje a ata referente à mais recente reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).

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As perspectivas por aperto monetário ajudam a sustentar dólar no exterior e os juros dos Treasuries, o que tende a fornecer pressão sobre o ouro. Por outro lado, segundo o Julius Baer, a commodity é apoiada pela cautela decorrente da guerra na Ucrânia.

O banco prevê que, se houver um recrudescimento nas tensões, os preços do metal precioso avançarão. Por outro lado, “o arrefecimento dos riscos significaria preços estagnados ou de alguma forma mais baixos”.

No radar também, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China recuou de 50,1 em fevereiro a 43,9 em março, de acordo com pesquisa divulgada pela S&P Global e a Caixin Media ontem à noite. Já o PMI de serviços caiu de 50,2 a 42 no período, a redução mais acentuada desde o início da pandemia.

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