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Petróleo fecha em queda forte, com reservas, piora na China e estoques

Hoje, o Reino Unido anunciou que pretende parar de comprar petróleo russo até o fim deste ano.

Petróleo fecha em queda forte, com reservas, piora na China e estoques
(Argus Mordant/ Reuters)
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  • O petróleo WTI para maio terminou em queda de 5,62% (-US$ 5,73), em US$ 96,23 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex)

Os contratos futuros de petróleo registraram baixa acentuada, nesta quarta-feira. A commodity chegou a subir cedo, com desdobramentos da guerra na Ucrânia e sanções contra a Rússia no radar, mas perdeu fôlego após relatos de que os países da Agência Internacional de Energia (AIE) liberarão 120 milhões de barris de petróleo de suas reservas para conter os preços. Um dado ruim da China reforçou cautela sobre eventuais riscos à demanda, enquanto no câmbio o dólar se fortaleceu, o que contribui para deixar o óleo pressionado.

O petróleo WTI para maio terminou em queda de 5,62% (-US$ 5,73), em US$ 96,23 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho recuou 5,22% (-US$ 5,57), a US$ 101,07 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Os desdobramentos do conflito na Ucrânia seguiam em foco. O Tesouro americano e o Reino Unido anunciaram novas sanções contra a Rússia, em meio a acusações de crime de guerra. Ainda pela manhã, porém, houve perda de fôlego após a Bloomberg reportar com fontes que a liberação de estoques dos membros da AIE será de 120 milhões de barris. A AIE anunciou na semana passada que dará esse passo, mas ainda deve publicar detalhes da medida na semana atual.

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Também no noticiário do setor, os estoques de petróleo dos EUA avançaram 2,421 milhões de barris na semana, segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), contrariando a previsão de queda de 1,6 milhão de barris. Houve alta na produção média diária na semana no país.

Ainda na agenda de indicadores do dia, a S&P Global anunciou mais cedo que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China recuou de 50,1 em fevereiro a 43,9 em março. A queda foi puxada pelo avanço dos casos de covid-19 e os consequentes lockdowns, como o que ocorre em Xangai, para conter o vírus.

Em Washington, a secretária do Tesouro americana, Janet Yellen, advertiu para o fato de que o banimento completo do petróleo russo poderia resultar em disparada nos preços. Ela lembrou que a situação é especialmente delicada nos países europeus. Hoje, o Reino Unido anunciou que pretende parar de comprar petróleo russo até o fim deste ano.

A Oanda atribui a queda de hoje do petróleo ao avanço nos estoques dos EUA e aos relatos sobre a liberação de reservas da AIE. Para a corretora, porém, o movimento não deve perdurar, diante de problemas na oferta por causa da perspectiva de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). A Oanda ainda adverte para o risco de surgimento de “bolsões de problemas sérios na oferta para gasolina, diesel e combustível de aviação”, o que para ela sugere que o viés de baixa para os preços do petróleo será limitado.

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