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- "A inflação nos EUA está excepcionalmente alta, comparável a 1974 e 1983", quando os membros do banco central dos EUA perderam controle do ritmo de alta dos preços
O Federal Reserve permanece atrasado em sua luta contra a inflação apesar de aumentos nas taxas de hipotecas e nos rendimentos dos títulos do governo que se anteciparam às mudanças reais nos juros pelo banco central dos Estados Unidos, afirmou nesta quinta-feira o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard.
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Em declarações preparadas para a Universidade do Missouri, Bullard disse que mesmo uma interpretação “generosa” mostra que a taxa de curto prazo do Fed deveria estar em 3,5%, e não na atual faixa de 0,25% a 0,5%.
“A inflação nos EUA está excepcionalmente alta, comparável a 1974 e 1983”, quando os membros do banco central dos EUA perderam controle do ritmo de alta dos preços e tiveram que usar juros dolorosamente restritivos para induzir uma recessão, disse Bullard.
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A inflação medida pelo índice PCE, preferido do Fed, está em 6,4%, ante meta do Fed de 2%.
Os juros atuais do Fed, reconheceu Bullard, não capturam totalmente o “aperto” financeiro que já acontece nos mercados com base nas expectativas dos investidores de que o Fed irá agir mais agressivamente nos próximos meses.
Mas isso “ainda deixa o Fed atrás da curva”, disse Bullard, destacando que o banco central agora tem que “ratificar” o que os mercados acreditam com altas de juros nas próximas reuniões.