- Ações do Fed de cortar juros e prover liquidez ao sistema financeiro impulsionam mercados
- Futuros de Nova York avançam mais de 5%; Ásia e Europa seguem movimento de alta
- Medidas para conter dólar não surtem efeito. Moeda americana é cotada acima de R$ 5 há seis pregões
A dinâmica de alta volatilidade, bruscas quedas e fortes subidas a cada pregão, parece não ter data para acabar no mercado financeiro com a pandemia de coronavírus.
Depois de perder 5,22% e atingir o menor nível desde julho de 2017, aos 63.569,62 pontos, o Ibovespa deve ter um dia de alívio, motivado principalmente por notícias do mercado internacional.
As ações do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de cortar os juros para uma faixa próxima de zero e anunciar uma série de medidas para aumentar a liquidez do sistema financeiro são vistas com bons olhos pelo mercado.
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O presidente Donald Trump afirmou que pode reavaliar a proibição das pessoas saírem nas ruas depois de 15 dias, mas se mostrou pessimista para chegar a um acordo com congressistas democratas sobre o pacote de estímulos de US$ 1,6 trilhão.
Mercados operam em alta
Às 7h06, horário de Brasília, os índices futuros de Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq, registravam ganhos de mais de 5%. Já as bolsas da Ásia fecharam com forte alta. O índice de Tóquio subiu 7,13%, enquanto Xangai avançou 2,34%. Em Seul, os ganhos foram de 8,60%.
O movimento de recuperação também foi seguido pelas bolsas da Europa, com o índice de Londres acelerando 4,14%, o de Frankfurt se valorizando 6,60% e o de Paris 5,64%, às 7h35.
Com o dólar cotado acima de R$ 5 há seis pregões, a preocupação também tem sido o mercado cambial. As medidas que os bancos centrais, inclusive o brasileiro, têm tomado para tentar conter a escalada da moeda não tem surtido grande efeito. O dólar fechou ontem a R$ 5,1347, em alta de 2,15%.