Carteiras das 8 maiores corretoras ficaram no negativo em abril

Apesar da performance negativa, seis delas superaram o Ibovespa, que fechou o mês com recuo de 10,10%. O ranking mensal foi liderado pela carteira do Banco Inter (-4,30%), seguido pela Itaú Top 5 (-5,36%).

O levantamento considera o tamanho das empresas com base no número de transações de pessoas físicas registrados no Tesouro Nacional. Nesta edição estão na lista XP Investimentos, NuInvest, Inter, Banco do Brasil, Itaú, ModalMais, Rico e Santander. A Caixa Econômica Federal e a Clear Investimentos ficaram de fora porque não informaram se fizeram recomendações públicas no período.

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A ação que mais se repetiu nas recomendações foi a da Vale, que apareceu em cinco carteiras e teve queda de 12,88%. Veja na tabela abaixo como foi o desempenho das carteiras de cada uma das corretoras pesquisadas:

Carteira	Variação
Inter	-4,30%
Itaú Top 5	-5,36%
Santander	-7,27%
Rico	-8,53%
XP	-8,55%
NuInvest	-9,53%
Banco do Brasil	-12,23%
ModalMais	-20,35%

Fonte: Grana Capital

O mês de abril foi negativo no mercado de capitais, como indica o recuo de dois dígitos do principal índice da Bolsa brasileira. Foi a maior queda mensal desde o mergulho de 29,90% em março de 2020, no auge da crise de confiança desencadeada pela pandemia de Covid-19. Em março, mês em que o Ibovespa teve alta de 6,06%, nenhuma das carteiras do levantamento encerrou em baixa, aponta em nota o CEO da Grana Capital, André Kelmanson.

Abril teve uma reprecificação do Ibovespa em relação ao começo da guerra na Ucrânia, no fim de fevereiro, quando passou a ser beneficiado também pela correlação com os preços das matérias-primas, em ascensão, disse na semana passada o especialista em renda variável da Blue3 Dennis Esteves. “Depois vieram os lockdowns na China, a reavaliação do FMI sobre o crescimento global, e o PIB americano do primeiro trimestre, nesta semana, em contração”, explicou.

O Grana Capital informa em nota que o levantamento não permite concluir quais são as melhores equipes de análise ou carteiras recomendadas, e nem tem este objetivo. “Esse tipo de avaliação exigiria um acompanhamento de longo prazo e envolveria diversos fatores qualitativos não contemplados”, afirma em comunicado. As informações do ranking são geradas com o intuito de oferecer um instrumento para a tomada de decisão dos investidores, de acordo com a nota da empresa.

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