A Klabin está avaliando elevar sua capacidade de produção de celulose fluff, usada em produtos como fraldas, em meio a um aumento contínuo nos preços e na demanda do mercado pelo produto, afirmou o presidente-executivo da companhia, Cristiano Teixeira, nesta quarta-feira.
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“Sim, fluff está no nosso portfólio de produção. Estamos bastante seguros e confortáveis no mercado, com o produto aprovado em praticamente todos os clientes de primeira linha do mundo”, disse Teixeira em resposta a questionamento de analista durante conferência sobre os resultados do primeiro trimestre.
“Estamos avaliando, sim, um crescimento de capacidade de produção em fluff”, disse Teixeira sem dar mais detalhes.
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A companhia, que está tocando uma bilionária expansão de capacidade de produção de celulose e papel para embalagens no Paraná, produziu no primeiro trimestre 98 mil toneladas de celulose “fibra longa/fluff”, queda de 17% ante mesmo período de 2021. Mas as vendas foram de 95 mil toneladas, com um crescimento de receita de 19% diante de um preço por tonelada 30% maior na mesma comparação.
Questionado sobre o panorama de demanda interna e externa dos outros produtos, Teixeira afirmou que o segundo trimestre tem mostrado uma recuperação “muito leve” na procura por papel cartão e papelão ondulado em relação ao primeiro trimestre, muito em função de uma sazonalidade maior, diante do cenário inflacionário. No mercado externo, o executivo comentou que as margens de exportações “estão boas”.