Após uma sequência de altas no exterior, os investidores aproveitam a agenda de indicadores mais esvaziada para realizar os lucros recentes e, com isso, os índices futuros de Nova York exibem sinais de queda moderados nesta manhã de quarta-feira (18), assim como na Europa, onde as bolsas operavam instáveis, embora com viés de baixa.
No geral, após as sinalizações do Fed ontem de que reduzir a forte inflação nos Estados Unidos será uma “tarefa desafiadora” e que provocará algum dano à economia, o comportamento dos preços no mundo todo continuam sendo a principal preocupação dos agentes do mercado – sendo que hoje a inflação ao consumidor no Reino Unido subiu ao nível mais elevado em 40 anos, quando Margaret Thatcher ainda era a primeira-ministra.
Em paralelo, os preços do barril do petróleo e o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a outras seis divisas, sobem. Internamente, a cautela externa tende a limitar o desempenho do Ibovespa após cinco dias consecutivos de valorização. O destaque da sessão fica para as ações da Eletrobras, com a retomada do julgamento do processo de privatização pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que a depender da decisão pode trazer uma leitura cruzada para outras estatais listadas na B3.
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Agenda econômica 18/05
Brasil: O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, participam de painel do Congresso Mercado Global de Carbono (11h), no Rio de Janeiro. O diretor de Política Monetária do BC, Bruno Serra Fernandes, participa de evento em São Paulo (9h30). Como comentado anteriormente, o TCU retoma julgamento da privatização da Eletrobras às 14h30.
EUA: Os dados de construções de moradias iniciadas em abril serão divulgados às 9h30 e o presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, comenta sobre as perspectivas econômicas da região (17h).
Europa: Foram divulgados mais cedo os índices de inflação ao consumidor na zona do euro e do Reino Unido, ambos abaixo do esperado, embora ainda em níveis elevados – em nível recorde de 7,4% no caso do bloco europeu em abril.
