Após a forte queda de ontem, o Ibovespa subia 0,56%, aos 106.843 pontos, às 14h da tarde desta quinta-feira, contrariando a tendência externa – onde a maior aversão ao risco ainda dá o tom aos negócios.
Sem grandes novidades, os contínuos receios em torno da escala global de preços e as dúvidas do efeito disso sobre o ciclo de aperto monetário nas maiores economias do mundo, em especial nos Estados Unidos, continuam sendo o motivo das quedas nos principais mercados internacionais. Hoje, por exemplo, os investidores observaram com maior cautela os sinais dados pelo Banco Central Europeu (BCE) em sua ata referente à última decisão de política monetária.
No documento, o Banco Central Europeu (BCE) defendeu uma postura “gradual e cautelosa” no processo de normalização da política monetária, argumentando que o programa de compras de ativos deve terminar no início do terceiro trimestre e que “um primeiro aumento das taxas de juros pode ocorrer algum tempo depois”. Em meio a este cenário, a maioria das bolsas europeias fechou em queda, enquanto os índices de Nova York operavam no negativo, embora com o claro sinal de recuperação em relação às mínimas do dia. Entre as commodities, o petróleo opera em alta neste momento, impulsionando as ações de empresas ligadas ao setor.
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Por aqui, essa aversão ao risco não chegou a ter impacto aparente sobre as negociações na primeira parte do dia, já que o sinal verde do Tribunal de Contas da União (TCU) em relação ao avanço no processo de capitalização da Eletrobras estimulou o desempenho das ações de estatais, assim como o avanço das principais commodities e o enfraquecimento global do dólar.