Sem força para reverter a tendência que se arrastava desde o início das negociações, os mercados
internacionais tiveram uma terça-feira mais negativa, refletindo os anseios dos investidores diante da
desafiadora realidade da economia global – em especial a escalada de preços na maioria dos países.
Novos dados de atividade negativos na Europa e nos Estados Unidos divulgados hoje aumentam a percepção de risco sobre uma eventual recessão no mundo desenvolvido. Neste cenário, as bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York encerraram a sessão com perdas – com exceção do Dow Jones, que inverteu seu sinal à poucos minutos do fechamento.
Entre as principais commodities não houve um viés único, com os preços do minério de ferro recuando 3,44% (aos US$ 131,06/tonelada), enquanto os barris de petróleo encerram o dia praticamente estáveis – em um movimento limitado pela venda adicional de 40,1 milhões de barris das reservas estratégicas dos EUA hoje. No Brasil, em uma corrida de recuperação, o Ibovespa conseguiu se manter no território positivo, subindo 0,21%, ao 110.581 pontos e giro financeiro de R$ 30,3 bilhões.
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Vale destacar que essa alta poderia ser ainda maior, não fosse o tombo das ações da Petrobras (que retiraram, sozinhas, quase 2 mil pontos do Ibovespa hoje), em reação à nova troca de comando da
estatal em um curto intervalo de tempo.