O consumo nacional de energia elétrica aumentou 1,9% na primeira quinzena de maio em relação a igual período do ano passado, impulsionado por uma maior demanda do mercado regulado, que atende residências e pequenas empresas, segundo levantamento preliminar divulgado pela Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
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No período, o ambiente de contratação regulada mostrou alta de 2,5% no consumo no comparativo anual. Já no ambiente livre, no qual indústrias e grandes empresas adquirem eletricidade, a demanda subiu 0,9%.
Na abertura regional, os dados mostram aumento do consumo em quase todos os Estados do país, com destaque para Rondônia, Mato Grosso e Tocantins, onde temperaturas mais elevadas podem ter estimulado maior uso do ar-condicionado, disse a CCEE.
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Já entre os ramos de atividades, o destaque foi o setor de serviços, com alta de 11,1% na primeira quinzena de maio, seguido pelo segmento de madeira, papel e celulose, com 10,9%. Entre os setores que registraram queda estão veículos (-10,4), têxtil (-8,6%) e químicos (-5,3%).
A CCEE aponta que o desempenho do consumo nos diferentes mercados têm sido influenciado por dois fatores estruturais do setor: a migração de cargas para o mercado livre e a expansão da geração distribuída de energia.
Desconsiderando a migração de consumidores nos últimos 12 meses, o mercado regulado teria crescido 4% na primeira quinzena de maio, enquanto o livre teria uma redução de 1,8%.
Apesar do crescimento do mercado livre nos últimos anos, com a redução das exigências para adesão de novos consumidores, o ambiente regulado ainda é responsável por cerca de 65% do consumo nacional do total.
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Já no caso da geração distribuída –painéis solares instalados em residências e empresas–, a CCEE calculou que, se não houve esse tipo de tecnologia, o mercado regulado teria apresentado maior crescimento do consumo no início de maio, de 4,3%.