Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta sexta-feira, acompanhando a melhora no sentimento de risco nos principais mercados acionários do mundo, após dados nos Estados Unidos. A falta de ímpeto do dólar no mercado internacional também forneceu suporte às cotações. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho encerrou a sessão com ganho de 1,11%, a US$ 4,3065 a libra-peso, com valorização semanal de 0,74%.
Na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h10 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 0,87%, a US$ 9.468,00 por tonelada – avanço de 0,90% na semana.
Sinais de enfraquecimento da economia chinesa, motor da demanda global por commodities, vinham deixando os metais sob pressão. No entanto, hoje, dados nos Estados Unidos ajudaram a revigorar o bom humor nas mesas de operações que havia começado na quarta-feira, com a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). A renda pessoal nos EUA cresceu 0,4% em abril ante maio, segundo informou o Departamento do Comércio do país, praticamente em linha com o esperado. Os gastos com consumo, por sua vez, marcaram avanço de 0,9%, acima da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 0,7%.
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O cobre surfou no clima positivo generalizado e conseguiu ter ganhos, apoiado ainda pelo dólar fraco durante boa parte da sessão, que tende a deixar commodities mais baratas e, assim, mais atraentes. Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, o níquel saltava 5,90%, a US$ 28.380,00 a tonelada.
O ativo continua exibindo intensa a intensa volatilidade que, na esteira da guerra na Ucrânia, provocou uma ruptura no mercado. a Fitch Solutions, os estoques do metal continuam baixos e quaisquer choques podem ampliar a instabilidade.
Já a tonelada do alumínio subia 0,12%, a US$ 2.870,00; a do chumbo ganhava 1,88%, a US$ 2.165,50; a do estanho avançava 2,36%, a US$ 34.240,00; e a do zinco se elevava 3,16%, a US$ 3.853,00.