No exterior, a maior parte dos mercados globais mostrou maior aversão ao risco durante a manhã da primeira sessão do mês de junho, com perdas entre as bolsas e alta generalizada do dólar ante os pares. No geral, como pano de fundo, os investidores reagiram a dados econômicos mistos, com PMIs ainda mostrando a expansão da atividade industrial nos Estados Unidos e na Europa. No início da tarde, as bolsas europeias fecharam em baixa, com piora no fim do pregão na esteira da queda em Nova York.
Falas da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e dirigentes estiveram no radar. Nos EUA, a perspectiva pouco otimista sobre o ritmo das economias manteve o investidor na defensiva. O destaque do dia foi a divulgação do livro Beige. O documento apontou que alguns distritos dos EUA sinalizam desaceleração econômica, mas também que todos os distritos viram crescimento desde abril, destacando também aumento nos preços. Por lá, os principais índices acionários fecharam em queda enquanto o índice DXY do dólar fechou em alta, com investidores em busca por proteção. Em termos de commodities, os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos.
Investidores monitoraram notícias sobre a atividade na China. Além disso, havia expectativa por novidades da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados. O minério de ferro, por sua vez, fechou a sessão em queda de 0,18%, aos US$ 135,91/tonelada, à despeito da liberação das restrições impostas à população de Xangai, na China. No Brasil, o dia foi de poucos direcionadores para os negócios. O Ibovespa fechou próximo da estabilidade, aos 111.360 pontos (+0,01%) e giro financeiro de R$ 26 bilhões. Entre os setores, vale destacar o movimento de alta das ações da Vale que deram impulso ao índice. O real seguiu fraco ao longo do dia. A moeda americana fechou com alta de 1,08% vs real, cotado a R$ 4,80. Os juros futuros fecharam em alta.
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