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Metais: cobre fecha em queda, com dólar em alta e restrições na China

A tonelada do alumínio caía 1,58%, enquanto a do níquel baixava 5,32%

Metais: cobre fecha em queda, com dólar em alta e restrições na China
Foto: Pixabay

Por Letícia Simionato – Os contratos futuros de cobre fecharam em queda robusta nesta segunda-feira, pressionados pelo avanço do dólar ante rivais. A divisa americana é impulsionada pela deterioração do sentimento de risco nos mercados, em meio à perspectiva de aperto monetário agressivo pelos bancos centrais. Além disso, a volta de restrições contra a covid-19 na China traz temores renovados do lado da demanda pelo metal básico.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para julho encerrou a sessão em baixa de 1,93%, a US$ 4,2115 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h53 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 1,21%, a US$ 9.320,00 por tonelada.

De acordo com o TD Securities, a contração em curso na atividade econômica da China, combinada com um Federal Reserve (Fed) e um Banco Central Europeu (BCE) hawkish, sugere que os ventos contrários do lado da demanda estão crescendo. “O compromisso da China com as políticas de zero covid limitará sua capacidade de impulsionar o crescimento doméstico, enquanto as preocupações em torno do crescimento das exportações também começarão a pesar nas expectativas de demanda. Continuamos acreditando que o regime de negociação de metais básicos se transformou em um regime de ralis de venda”, destaca, em relatório enviado a clientes.

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Um funcionário de saúde de Pequim, Liu Xiaofeng, afirmou,em entrevista coletiva nesta segunda-feira, que “a prevenção e o controle da epidemia estão em um momento crítico”, acrescentando que o surto ligado a um bar no maior distrito da cidade, Chaoyang, “ainda está em desenvolvimento”.
Para o Commerzbank, o sentimento nos mercados de metais tornou-se visivelmente mais sombrio nos últimos tempos. “A maior aversão ao risco parece estar novamente impregnando os mercados, como também se reflete em mercados de ações fracos”, analisa. “Em nossa opinião, os dados econômicos de maio da China, que devem ser publicados esta semana, não reverterão a situação, pois ainda provavelmente serão influenciados negativamente pelas restrições anteriores ao coronavírus”, completa.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 1,58%, a US$ 2.640,00; a do chumbo perdia 2,43%, a US$ 2.090,00; a do níquel baixava 5,32%, a US$ 25.800,00; a do estanho cedia 6,27%, a US$ 32.805,00; a do zinco recuava 2,09%, a US$ 3.622,00.

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