

O Ibovespa caiu 2,73% nesta segunda-feira (13), aos 102.598,18 e com volume negociado de R$ 31,5 bilhões. É a sétima queda seguida do índice, em um dia marcado por grandes baixas nas bolsas de valores do mundo.
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O Ibovespa caiu 2,73% nesta segunda-feira (13), aos 102.598,18 e com volume negociado de R$ 31,5 bilhões. É a sétima queda seguida do índice, em um dia marcado por grandes baixas nas bolsas de valores do mundo.
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Diante da expectativa de um aumento maior nos juros, especialmente nos EUA, a aversão ao risco tomou conta do principal índice da bolsa de valores. “Fala-se no mercado em uma alta de 0,75% nos Estados Unidos e de 0,50% no Brasil, o que gera aversão a risco nas bolsas e aumenta a busca por ativos da renda fixa”, afirma Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos.
Além disso, a situação na China, com a volta das preocupações em torno da covid, pesaram para as commodities metálicas, fazendo as ações da Vale (VALE3) caírem 3,17%, o que pesou para a bolsa brasileira.
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“O número de pessoas infectadas aumentou em Pequim, colocando em risco o processo de reabertura da cidade. O governo chinês anunciou testagem em massa da população e novos lockdowns direcionados”, diz André Meirelles, Diretor de Alocação e Distribuição da InvestSmart XP.
As bolsas de valores do exterior foram muito penalizadas. Em Nova York, Nasdaq e Dow Jones fecharam o dia em baixa de 4,68% e 2,79%, respectivamente. Já o S&P 500 caiu 3,87%, entrando oficialmente em “Bear Market” – baixa de 20% ou mais em relação a seu pico recente.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Gol (GOLL4), CVC (CVCB3) e Méliuz (CASH3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
As ações da Gol caíram 14,46%, cotadas a R$ 9,94. Com as quedas recentes, a companhia aérea perdeu quase R$ 1 bilhão em valor de mercado em uma semana.
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A pressão sobre os papéis se dá diante da alta dos combustíveis e do dólar, que subiu 2,54% nesta segunda-feira (13).
As ações da Azul (AZUL4) também sofreram uma forte queda, de 10,92%.
No mês, as ações da Gol caem 31,50% e, no ano, 41,63%.
Também pressionados pela alta do combustível e do câmbio, as ações da CVC caíram 11,72%, cotadas a R$ 8,21.
No mês, os papéis recuam 24,82% e, no ano, 38,82%.
Com a aversão ao risco penalizando as techs, as ações da Méliuz caíram 11,11%, cotadas a R$ 1,36. Durante o pregão, os papéis chegaram a valer R$ 1,35, o menor valor desde o IPO da empresa na bolsa.
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No mês, eles têm baixa de 28,42%. No ano, já recuam 58,02%.
*Com Estadão Conteúdo
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