A volta do feriado tende a ser de forte ajuste no mercado brasileiro, levando em consideração as perdas nas praças internacionais verificadas ontem (16) por conta dos temores de recessão. Tais movimentos podem se sobrepor à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que elevou na última quarta-feira (15) a taxa básica de juros da economia (Selic) para 13,25% ao ano.
Além disso, a confirmação de um reajuste de combustíveis pela Petrobras deve impactar nos negócios, com pressão de alta nos juros por causa da inflação, mas podendo ajudar nas ações da estatal em dia também de alta do petróleo.
O Ibovespa encerrou o pregão da super quarta-feira sinalizando a provável consolidação de fundo na região dos 102.000 pontos, cenário que favorece a continuidade do movimento de alta em direção ao patamar de resistência marcado aos 106.156 pontos. No sentido oposto, a renovação da mínima recente registrada aos 102.046 pontos possibilitaria o recuo do Ibovespa em direção ao nível de suporte mais próximo indicado aos 100.779 pontos.
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NO exterior, os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta, sugerindo recuperação após o tombo de ontem. As bolsas europeias, da mesma forma, ganharam tração nas últimas horas e estão em alta, a maioria de mais de 1%.
O índice DXY do dólar opera em alta, com iene fraco após decisão do banco central japonês, o BOJ. Os juros das treasuries operam sem uma direção única e o petróleo amplia os ganhos da sessão anterior diante das incertezas sobre a oferta após os Estados Unidos imporem novas sanções ao Irã e a Rússia reduzir o fornecimento de gás à Europa.
Agenda econômica 17/06
Brasil: A agenda é esvaziada no dia de hoje.
EUA: A agenda traz o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, em evento da distrital de Nova York (9h45).
Saem também os dados de produção industrial em maio (10h15).