Por Ilana Cardial – Os contratos mais líquidos do cobre ficaram no vermelho nesta segunda-feira, com os mercados fechados nos Estados Unidos devido a feriado. Operadores se preocupam com a demanda pelo metal, em meio aos temores de recessão em grandes economias do mundo e novos registros de casos de covid-19 na China.
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No pregão eletrônico da Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho recava 0,34%, a US$ 4,0000 por libra-peso, por volta das 14h40 (de Brasília). Na London Metal Exchange (LME), a tonelada da commodity para três meses baixava 0,17%, a US$ 8.933,50, no horário citado.
A queda do metal nesta sessão dá continuidade às perdas de 5% na semana passada, na qual os mercados estiveram concentrados na alta de juros do Federal Reserve (Fed) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e sinalização pelo Banco Central Europeu (BCE). O avanço recente do dólar ante rivais também pressiona os preços das commodities.
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Em relatório, o Commerzbank observa que os temores de recessão estão crescendo nos mercados de metais, com os básicos caindo “ainda mais à medida que a nova semana começa”. “Se a economia dos principais países e regiões do mundo realmente entrar em recessão, em vez de apenas esfriar por um tempo como agora, os preços dos metais provavelmente cairão ainda mais”, afirma o banco alemão.
O ANZ, por sua vez, diz que o movimento recente vem em meio às incertezas sobre perspectivas de demanda pela China. Novos casos de covid-19 no país asiático trouxeram dúvidas sobre a recuperação de lockdowns que desaceleraram a atividade industrial chinesa.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subia 0,48%, a US$ 2.515,00, a do chumbo ganhava 1,46%, a US$ 2.080,00, a do níquel tinha alta de 0,63%, a US$ 25.755,00, a do estanho cedia 0,59%, a US$ 30.965,00, e a do zinco avançava 0,17%, a US$ 3.530,00.