O tom negativo prevalece no exterior, em meio à divulgação de dados mais fracos do que o esperado na Europa e aos novos isolamentos de regiões da China por conta da Covid-19. As bolsas da Europa fecharam em queda de mais de 2% nesta terça-feira, depois que o índice de gerentes de compras (PMI) composto da Alemanha e na zona do euro recuaram, atingindo o menor nível em 5 meses e em 16 meses, respectivamente. Esses dados negativos ampliaram os temores de recessão na região e derrubaram o euro ao menor nível em quase duas décadas ante o dólar.
Nos Estados Unidos, o clima também é de cautela, com as bolsas em Nova York operando no terreno negativo, e com os retornos dos treasuries atingindo as mínimas no dia, refletindo a busca por segurança nos mercados globais. Enquanto isso, o dólar estende os ganhos.
Em relação às commodities, os contratos futuros de petróleo aceleraram na queda e o Brent despenca mais de 10%. O WTI, por sua vez, caiu abaixo de US$ 100 por barril pela primeira vez desde 11 de maio, há quase dois meses.
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No cenário doméstico, dúvidas quanto à extensão da PEC dos Auxílios, cujo gasto extrateto pode chegar a até R$ 50 bilhões, preocupam os investidores, além do cenário externo mais negativo. Assim, às 14h33, o Ibovespa recuava 1,39% aos 97.234 pontos, enquanto o dólar saltava 1,39% cotado aos R$ 5,39. Os juros futuros, por sua vez, registram mais uma sessão de alta. Entre as maiores quedas do dia, estão as ações do setor de petróleo, refletindo a queda da commodity. As ações de mineração e siderurgia também caem, apesar da recuperação do minério de ferro na China.