O cenário no exterior é de indefinição, com os futuros das bolsas de Nova York e as praças da Europa oscilando sem direção única, enquanto o petróleo e o dólar recuam. Os investidores seguem de olho nos sinais de desaceleração da economia global, inclusive o que tem sido evidenciado por alguns balanços corporativos nos Estados Unidos abaixo do esperado. No Brasil, a indefinição do cenário externo deve contribui para maior volatilidade no Ibovespa.
Na Europa, o clima também é de expectativa pela reunião do Banco Central Europeu, que deverá elevar seus juros pela primeira vez em 11 anos, na próxima quinta-feira (21), após a inflação se mostrar mais persistente do que o imaginado como reflexo dos impactos da guerra na Ucrânia.
Enquanto isso, no Brasil, investidores se dedicam às leituras das prévias operacionais do setor de construção civil, enquanto aguardam a Vale informar seus números prévios do segundo trimestre, hoje à noite.
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O Ibovespa iniciou a semana tentando uma reação e acabou sendo contido pelo antigo suporte dos 98.000 pontos, que agora atua como principal resistência para a retomada da alta de curto prazo. Mantendo-se abaixo deste patamar, o índice permaneceria com tendência baixista e poderia ganhar força na venda a qualquer momento para buscar os próximos objetivos que ainda apontam para os 94.500 pontos e 88.000 pontos.
Agenda econômica 19/07
Brasil: A agenda está mais fraca nesta terça-feira. Mais cedo, foi divulgado o IPC-Fipe que avançou 0,46% na segunda quadrissemana de julho ante 0,43% na prévia anterior.
EUA: Saem os dados de construções de moradias iniciadas às 9h30. Na safra, a Netflix informa seus números trimestrais hoje à noite.
Europa: Atenção ao discurso do presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey.