O euro avançou ante o dólar nesta quinta-feira, reagindo à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de subir os juros em 50 pontos-base na zona do euro, acima dos 25 pontos-base esperados. Também houve decisão de juros no Japão, na Turquia e na África do Sul.
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O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis rivais, recuou 0,16%, aos 106,910 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro subia a US$ 1,0208, a libra tinha leve baixa a US$ 1,1977 e o dólar recuava a 137,56 ienes.
O BCE elevou sua taxa de refinanciamento de 0% para 0,50%, a de depósitos de -0,50% para 0% e a de empréstimos de 0,25% a 0,75%. A autoridade monetária também criou um programa permanente para tentar reduzir a divergência nos custos de empréstimos entre os países da zona do euro.
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Segundo a presidente do BCE, Christine Lagarde, o forward guidance para a próxima reunião monetária, em setembro, não é mais aplicável e a próxima elevação do juro dependerá de dados.
“Nossa expectativa para os próximos aumentos permanece intocada, deixando as taxas em 1,0% no final do ano”, quando a economia do bloco entrar em recessão, prevê o Morgan Stanley.
Na Ásia, o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) manteve juros de curto prazo em -0,1% e projetou inflação acima da meta de 2% até o fim do ano fiscal atual. Apesar disso, a expectativa é que o juro siga no patamar atual, já que o BoJ não espera que a inflação fique elevada por muito tempo, argumenta a Capital Economics.
Também houve decisões monetárias em países emergentes. O BC da Turquia deixou o juro básico em 17% pela sexta reunião seguida, apesar da escalada inflacionária. Já o da África do Sul promoveu aumento de 75 pontos-base, a 5,50%. No horário citado, o dólar subia a 17,7254 liras turcas e cedia a 17,0447 rands sul-africanos.
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