O grupo Alibaba optou por um caminho que provavelmente será acompanhado por outras grandes empresas de tecnologia chinesas, com seu plano de listagem primária de ações em Hong Kong, que ficarão mais acessíveis para investidores da China continental.
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Analistas ouvidos pelo jornal The Wall Street Journal apontam para um impasse entre autoridades americanas e chinesas, sobre questões que possam forçar empresas estrangeiras a sair das bolsas de Nova York como o Alibaba.
Mais de 250 empresas chinesas, incluindo as gigantes de tecnologia Alibaba, JD.com Inc., NetEase Inc. e Baidu Inc., enfrentam riscos de fecharem capital nos EUA a partir de 2024. Isso caso Pequim e Washington não consigam chegar a um acordo que dê a reguladores americanos a possibilidade para inspecionar papéis de auditoria de empresas chinesas.
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As empresas que têm listagens secundárias em Hong Kong podem tentar converter para listagens primárias duplas “antes de serem forçadas”, disse o analista Brian Freitas, da Periscope Analytics, que publica na plataforma de pesquisa de investimentos Smartkarma. O Alibaba disse na terça-feira que buscará uma listagem primária em Hong Kong, onde mantém uma listagem secundária desde 2019.
A empresa informa que a atualização permitirá expandir o acesso aos investidores chineses e em outras partes da Ásia.
As listagens primárias em Hong Kong tornam as ações das empresas elegíveis para inclusão em um link de negociação, chamado “Stock Connect”, que lhes dá acesso a investidores na China continental, algo que não é possível pelas regras para listagens secundárias no centro financeiro asiático.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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