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Ibovespa: aversão ao risco deve manter queda pelo 2º pregão seguido

Às 9h45, o futuro do índice Dow Jones tinha queda de 0,55%

Ibovespa: aversão ao risco deve manter queda pelo 2º pregão seguido
Apesar da cautela, a XP afirma que isso não se traduz em uma vontade dos estrangeiros em se desfazer de ativos brasileiros. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

(Paula Dias, Estadão Conteúdo) – O viés negativo que predominou ontem no mercado de ações deve ser mantido no pregão de hoje, a contar pelo clima de aversão ao risco no exterior. Desta vez, a cautela é justificada pela tensão instalada desde o anúncio da viagem da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan, prevista para ocorrer ainda hoje. A iniciativa, vista como uma provocação à China, impõe perdas às bolsas nas principais praças do mundo e não deve poupar o mercado brasileiro. Às 9h47, o Ibovespa futuro operava em queda de 0,48%.

“No Brasil, a cautela global deve manter o sinal exibido na tarde de ontem, quando bolsa e câmbio se firmaram em terreno moderadamente negativo. Com isso, e diante da tendência de queda das commodities, o Ibovespa deve perder os 102 mil pontos, mas sem descuidar de possíveis mudanças de panorama lá fora”, disse Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria.

A agenda econômica do dia é mais fraca, o que tende a manter o investidor atento ao cenário internacional. Lá fora, um dos destaques será o discurso da presidente do Federal Reserve de Cleveland, Loretta Mester. A dirigente, que vota nas reuniões de política monetária do Fed, participa de evento às 14h. Os investidores buscarão em suas declarações qualquer sinal que indique se o BC americano irá mesmo moderar o tom na condução da política monetária, como foi percebido na semana passada.

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No front interno, há ainda a expectativa pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que inicia hoje a sua reunião de dois dias. Há pouco, o IBGE divulgou que a produção industrial caiu 0,4% em junho ante maio, resultado inferior à mediana das estimativas de analistas captadas pelo Projeções Broadcast, que apontava recuo de 0,3% na atividade da indústria. O dado se soma a indicativos de inflação menor, como o IPC-Fipe, que Teive alta de 0,16% em julho, ante 0,28% em junho. O IPC-S Capitais mostrou desaceleração em todas as sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

No ambiente político, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) hoje e afirmou que Alexandre de Moraes, magistrado da Corte, quer incriminá-lo. Moraes será empossado no próximo dia 16 presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e será o responsável pelas eleições, que têm a lisura atacada sem provas pelo chefe do Executivo.

Às 9h45, o futuro do índice Dow Jones tinha queda de 0,55%, enquanto o do S&P 500 e o do Nasdaq recuavam 0,69% e 0,93%. O dólar ganhava fôlego ante a maioria das moedas pelo mundo, incluindo o real, o que reforça a procura do investidor por ativos defensivos.

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