(Thaís Barcellos e Eduardo Rodrigues, Estadão Conteúdo) – O Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central repetiu hoje, por meio da ata de seu último encontro, que “avaliará a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude”, do que o deste mês em sua próxima reunião, em setembro. Na semana passada, o Copom elevou a Selic em 0,50 ponto porcentual, de 13,25% para 13,75% ao ano.
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Segundo a sinalização do BC, a Selic poderia ser mantida em 13,75% ou subir a 14,00% no encontro do mês que vem. O Copom ainda destacou que seguirá “vigilante” e assegurou que os próximos passos de política monetária poderão ser ajustados para alcançar a convergência da inflação para suas metas, o que inclui o ano de 2023 e, em menor grau, de 2024.
“O Copom Nota ainda que a incerteza da atual conjuntura, tanto doméstica quanto global, aliada ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional em sua atuação”, ponderou na ata, assim como no comunicado.
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Apesar da cautela, o colegiado voltou a considerar que, diante de suas projeções e do risco de desancoragem de expectativas para prazos mais longos, “é apropriado que o ciclo de aperto monetário continue avançando significativamente em território ainda mais contracionista”.
“O Comitê enfatiza que irá perseverar em sua estratégia até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.”