O que este conteúdo fez por você?
- O mercado nos EUA segue aquecido, mesmo com leve desaceleração
- No Brasil, estima-se que a queda foi de 42% no 1T22 quando comparado com o 1T21
- O mercado é feito de altas e baixas. É natural e faz parte do processo
Por Oren Pinsky – No mundo das finanças, principalmente quando diz respeito ao Venture Capital, existem períodos em que a liquidez está mais restrita por diversos fatores econômicos, como juros e inflações, e, por isso, as rodadas de investimento em startups ficam mais escassas, ou como chamamos estes períodos de “inverno financeiro”.
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O mercado nos Estados Unidos continua aquecido, mesmo com leve desaceleração. Para se ter ideia, apenas no primeiro semestre desse ano, os fundos de VC captaram cerca de 87% do total que fora captado em 2021.
É um número surpreendente, ainda mais quando vemos que as startups em nível inicial nos EUA receberam 16% menos investimentos no 2T22 do que no 1T22, de acordo com o Pitchbook-NVCA, desenvolvido pela Insperity e pelo JP Morgan.
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No Brasil, estima-se que a queda foi de 42% no 1T22 quando comparado com o 1T21. Certo. Estamos nesse momento de baixa, mas acalme-se, o mercado é cíclico assim mesmo.
Apesar da queda percentual parecer expressiva, ainda assim o primeiro trimestre de 2022 apresentou resultados extremamente bons, com alguns setores do mercado de VC mostrando forte resiliência, como mostra o Pitchbook-NVCA, desenvolvido pela Insperity e pelo JP Morgan. Portanto, ainda não existem motivos com os quais nos preocuparmos. Todos sabemos que o mercado é feito de altas e baixas. É natural e faz parte do processo.
É fundamental que os gestores de VC estejam atentos ao mercado, analisando e observando reais oportunidades, pois o inverno financeiro pode estar presente, mas quem disse que não trouxemos cobertas?
São em cenários como esse que percebemos excelentes oportunidades de investimento.
O inverno está chegando, mas logo virá a primavera. Bons investimentos.
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*Oren Pinsky, Investment advisor da Iteram Capital SA é um veterano no mundo de Venture Capital, e consultor da McKinsey. É investidor em tecnologia, empresário e executivo com mais de 20 anos de experiência na implantação de recursos e capital em negócios baseados em tecnologia (foi executivo da Qualcomm e da Philips) e habilitados para tal em todo o mundo. Também é um entusiasta na aceleração da adoção de novas tecnologias em nível continental.
