• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Previdência PGBL ou VGBL? Qual a melhor opção para o investidor

O IR do VGBL é cobrado em cima dos rendimentos. No PGBL, o imposto fica em cima do valor total investido

Por Marilia Fontes

19/08/2022 | 8:10 Atualização: 19/08/2022 | 8:10

Receba esta Coluna no seu e-mail
Saiba as diferenças e vantagens de PGBL e VGBL. Foto: Envato Elements
Saiba as diferenças e vantagens de PGBL e VGBL. Foto: Envato Elements

O grande benefício desses planos em relação ao Tesouro Direto é o Imposto de Renda. Enquanto na tabela regressiva o imposto mínimo que se paga é 15% (após dois anos), nos planos de Previdência o mínimo que se paga é 10% (após 10 anos). Se a intenção for realmente segurar até o final, este benefício aumenta o valor sacado, e, portanto, pode valer a pena.

Leia mais:
  • As oportunidades de investimento com inflação alta e eleição à vista
  • Marília Fontes: “A renda fixa é melhor do que bitcoin”
  • Marilia Fontes: ‘É falácia pensar em crescer o patrimônio rápido e o tempo todo’
Cotações
29/12/2025 2h39 (delay 15min)
Câmbio
29/12/2025 2h39 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Entre o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), a diferença entre eles é que a incidência de imposto do VGBL é igual a do Tesouro Direto, sendo somente em cima dos rendimentos. Já no PGBL o imposto é cobrado em cima do valor total investido, ou seja, o montante principal e rendimentos.

Isso poderia ser um ponto contra o PGBL, porém, por outro lado, ele te permite reduzir a base de cálculo do Imposto de Renda em até 12% do seu salário bruto.

Publicidade

Como funciona o PGBL:

Suponha um salário de R$ 5 mil. Ao final do meu ano, eu teria um salário total bruto de R$ 67 mil aproximadamente (5 mil x 12 + 13o + férias).

Separando 12% desses meu total, eu teria: 67.000 x 12% = 8.040,00

Assim, a base de cálculo do meu IR cairia de 67.000 para 58.960,00 (67.000 – 8.040).

Publicidade

O Imposto de Renda que eu pagaria, iria de 18.425,00 (67.000 * 0,275) para 16.214,00 (58.960 * 0,275), ou seja, uma economia de 2.211,00.

Essa economia, por sua vez, pode ser utilizada para investimento no Tesouro Direto. Desta forma, o PGBL acaba se sobressaindo aos outros investimentos. Mas lembre-se: se você é autônomo, ou recebe via dividendos, e não paga IR, o PGBL nunca irá valer a pena (quando comparado ao VGBL).

Desta forma, a decisão seria a seguinte:

Publicidade

Porque “PGBL +”? Coloquei o “+” para sabermos que a estratégia depende do benefício da dedução no IR ser reinvestido. Caso contrário, o PGBL não seria melhor em relação ao VGBL.

Quanto a tabela regressiva ou progressiva de IR a escolher, prefiro sempre escolher a regressiva, pois a progressiva depende de você ter uma renda muito baixa no futuro, e não dá para anteciparmos isso. Então, prefira a regressiva.

Tomada esta decisão, precisamos analisar agora se o fundo que queremos investir vale a pena. Para analisarmos isso, montei umas tabelas de quanto teria que ser a rentabilidade mínima em relação ao CDI para que valesse a pena escolher um fundo.

Para calcular qual seria o melhor investimento, utilizamos uma taxa nominal média do período de 11%, ou seja, abaixo dos 13,75% atuais da Selic. Implicitamente, estou imaginando que para os próximos anos nossos juros nominais cairiam, e se estabilizariam depois nesta média.

Publicidade

O que percebemos alterando os valores da tabela, é que, no caso do VGBL, para que ele seja mais rentável que o Tesouro Direto, ele teria que ter as seguintes rentabilidades (dadas as taxas de carregamento cobradas):

Ou seja, se seu prazo para a aposentadoria for de 10 anos a partir de hoje, e se seu fundo cobrasse uma taxa de carregamento de 1%, a rentabilidade mínima que ele teria que apresentar no período seria de 97,55% do CDI de acordo com a primeira tabela.

Já se você só estivesse planejando se aposentar daqui a 30 anos, a rentabilidade mínima para um fundo que cobra um carregamento de 0% seria 97,73% do CDI.

Publicidade

Para os fundos da estratégia PGBL +, os valores seriam diferentes, ficando da seguinte forma:

Ou seja, para a aposentadoria em 10 anos, seu fundo com carregamento de 1% teria que render acima de 62,19% do CDI do período para ser melhor que o Tesouro Direto.

É um valor bem mais baixo que o VGBL, por conta do benefício da restituição do IR.

Publicidade

Mas como saber se o seu fundo terá essa rentabilidade?

Saber ao certo não tem como, mas analisar os retornos passados, e como ele se comportou em relação ao CDI nos últimos anos é uma boa estimativa de como ele deve se comportar no futuro.

Peça ao seu corretor ou banco que ofereceu o plano de Previdência, uma tabela de qual foi a rentabilidade do fundo nos três últimos anos. Digamos que foi 5,05% em 2019, 2,70% em 2020 e 4,07% em 2021.

Depois, digite no Google “Calculadora do cidadão Banco Central do Brasil”. Clique no primeiro resultado, e vá na aba “CDI”, colocando os intervalos de ano. Exemplo: para a Selic de 2019 coloque como data inicial “01/01/2019” e final “01/01/2020”, e terá uma rentabilidade no período de 5,95%.

Para 2020 seria 2,75% e para 2021 4,42%.

Neste exemplo, a rentabilidade em % do CDI do seu fundo foi: 2019 = 84,87% (5,05/5,95), em 2020 = 98,18% (2,70/2,75) e 2021 = 92,08% (4,07/4,42).

Este fundo está rendendo em torno de 89,77% do CDI. Então vamos imaginar que ele fique por aí.

Se ele fosse um VGBL, não valeria a pena investir nele. De acordo com a tabela, para prazos de 30 anos para a aposentadoria o interessante seria taxas próximas a 98%. Já se ele fosse um PGBL, na estratégia PGBL +, seria sim interessante investir neste fundo.

O ideal é buscar fundos que rendam em torno de 100% do CDI com 0% de carregamento. A tabela abaixo mostra o quanto a sua estratégia de investir em fundos de Previdência seria melhor do que investir em Tesouro Direto pós-fixado, se fosse o caso dos 100% do CDI:

Podemos perceber por esta tabela que a grande diferença está no PGBL +. O VGBL em relação ao Tesouro Pós-fixado tem uma diferença pequena. O benefício seria de no máximo 104,91% depois de 30 anos. Isso se o PGBL rendesse 100% do CDI com 0% de carregamento. Além disso você correria o risco de mudança de gestor e performance ruim.

Eu particularmente não acho que vale a pena travar um investimento por tanto tempo para ganhar 105% do CDI. Isso poderia ser facilmente alcançado com uma LCA (isenta) que paga 90% do CDI. Atualmente encontramos com facilidade LCAs de bancos seguros rendendo 95% do CDI.

Porém, a estratégica do PGBL + já fica bem atrativa, a medida que te rende até 128% do CDI ao longo do tempo. Este já seria uma rentabilidade difícil de achar sem que se corra muito risco. Embora eu recomende esta, não posso deixar de lembrar que você só pode fazer a estratégia com até 12% do seu salário bruto do ano.

Então, para saber o limite das contribuições mensais, é só pegar o seu salário e multiplicar por 0,133333. Se você ganhar digamos 5.000,00 por mês, você poderia contribuir com no máximo 5.000 * 0,133333 = 666,66.

Resumindo:

• Se você recebe salário que desconta o IR, escolha o PGBL com IR regressivo e invista o reembolso do IR no Tesouro Direto. Invista até 13,33% do seu salário por mês no PGBL. Escolha fundos que rendem acima da rentabilidade mínima da tabela.

• Se você não recebe desta forma, a melhor opção seria o VGBL, porém, produtos isentos acabam sendo uma oportunidade mais líquida e segura. Então opte pela gestão ativa de renda fixa via produtos do tesouro e títulos privados.

Mas eu já tenho um plano de previdência

Neste caso, deve-se fazer a análise da rentabilidade. Se ela estiver de acordo com a tabela de rentabilidades mínimas, valeria a pena manter seu plano. Caso contrário, sacar para investir no Tesouro pode ser um bom negócio, ou fazer portabilidade para um fundo melhor.

Cuidado apenas com o IR regressivo do seu plano, o ideal seria se já tivesse passado pelo menos 6 anos desde a sua aplicação.

Para outras características, como renda vitalícia e outros benefícios é preciso que se faça a conta do valor presente dos fluxos prometidos em comparação ao valor líquido sacado.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Fundos
  • Imposto de Renda
  • Investimentos
  • Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)
  • Previdência privada
  • Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Geração Z bate recorde de dívida no cartão de crédito. O que mudou?

  • 2

    Aluguel em Nova York é tão caro que uma estagiária passou a ir ao trabalho de avião — e ainda economiza

  • 3

    Você sabe quantos tipos de Pix existem? Conheça Pix Agendado, Automático e Garantido

  • 4

    As empresas da B3 que mais ganharam e perderam valor de mercado em 2025

  • 5

    O que fazer com o prêmio de R$ 1 bilhão da Mega da Virada?

Publicidade

Quer ler as Colunas de Marilia Fontes em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o FGTS: antecipação de parcelas do saque-aniversário pode diminuir em 2026; entenda
Logo E-Investidor
FGTS: antecipação de parcelas do saque-aniversário pode diminuir em 2026; entenda
Imagem principal sobre o Veja a data do saque de até R$ 1,8 mil do FGTS de dezembro
Logo E-Investidor
Veja a data do saque de até R$ 1,8 mil do FGTS de dezembro
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: saiba onde assistir ao sorteio do prêmio de R$ 1 bilhão
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: saiba onde assistir ao sorteio do prêmio de R$ 1 bilhão
Imagem principal sobre o IPVA SP: como será a isenção para veículos duas rodas?
Logo E-Investidor
IPVA SP: como será a isenção para veículos duas rodas?
Imagem principal sobre o Quina de hoje (26): TEM NOVO HORÁRIO APÓS FERIADO DE NATAL; veja
Logo E-Investidor
Quina de hoje (26): TEM NOVO HORÁRIO APÓS FERIADO DE NATAL; veja
Imagem principal sobre o FGTS: moradores de Dolcinópolis (SP) podem solicitar saque calamidade até 2026
Logo E-Investidor
FGTS: moradores de Dolcinópolis (SP) podem solicitar saque calamidade até 2026
Imagem principal sobre o STF decide que vítimas de violência doméstica recebam benefício do INSS
Logo E-Investidor
STF decide que vítimas de violência doméstica recebam benefício do INSS
Imagem principal sobre o R$ 1 bilhão na Mega da Virada 2025: edição já sorteou prêmio bilionário antes?
Logo E-Investidor
R$ 1 bilhão na Mega da Virada 2025: edição já sorteou prêmio bilionário antes?
Últimas: Colunas
Dividendos isentos com prazo de validade: quando a lei transforma direito adquirido em “passado incerto”
Samir Choaib
Dividendos isentos com prazo de validade: quando a lei transforma direito adquirido em “passado incerto”

A nova exigência de registro de ata para preservar a isenção de lucros acumulados até 2025 afronta a segurança jurídica e reescreve o passado tributário do contribuinte

28/12/2025 | 06h30 | Por Samir Choaib
Do Master à Havaianas: o que a crise de confiança de 2025 ensina para 2026
Ana Paula Hornos
Do Master à Havaianas: o que a crise de confiança de 2025 ensina para 2026

O ano de 2025 expôs como dinheiro, política e identidade se misturaram e por que a confiança virou o ativo mais frágil da economia brasileira

27/12/2025 | 07h30 | Por Ana Paula Hornos
O verdadeiro retorno do investimento se chama legado
Carol Paiffer
O verdadeiro retorno do investimento se chama legado

Legado é o que permanece vivo quando o capital já voltou e o que continua crescendo quando a gente não está mais olhando

26/12/2025 | 14h11 | Por Carol Paiffer
Quanto custa comer no Kanoe, restaurante do chef Tadashi Shiraishi?
Quanto custa?
Quanto custa comer no Kanoe, restaurante do chef Tadashi Shiraishi?

Omakase intimista para apenas oito comensais por noite oferece uma experiência em 18 etapas, combinando sushis, preparos sazonais e sobremesas

25/12/2025 | 07h30 | Por Quanto custa?

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador