O que este conteúdo fez por você?
- Além da cobertura dos principais acontecimentos do mercado financeiro, o site terá o objetivo de esclarecer dúvidas sobre os tipos de investimentos e como a investir
- A iniciativa surge para atender as necessidades por informação de qualidade dos novos investidores que chegam na bolsa
- De 2018 até o primeiro trimestre deste ano, o número de investidores pessoa física cresceu 514%, segundo dados da B3
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A informação de qualidade é a peça fundamental para o investidor fazer boas aplicações. A tarefa se torna mais difícil para quem entrou na bolsa de valores há pouco tempo e desconhece as recentes movimentações do mercado. Nesta segunda-feira (22), a B3, em parceria com o Estadão, lança um portal de notícias voltado para o público iniciante e que promete auxiliar na jornada financeira e na tomada de decisão de investimentos.
Chamado de “B3 Bora Investir”, o novo projeto promete ser mais um canal de informação e acesso às cotações e aos principais acontecimentos que podem impactar a carteira. O site tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre os tipos de investimentos e dar orientações sobre como organizar as finanças e começar a investir.
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Segundo Ana Buchaim, diretora-executiva de Sustentabilidade e Investimento Social da B3, a iniciativa busca dar assistência aos novos investidores que chegam na bolsa. “É papel da B3 estar próxima dessas pessoas, oferecer informação de qualidade e com credibilidade para apoiarmos o crescimento e desenvolvimento da nossa economia e do mercado de capitais”, afirma Buchaim.
O lançamento do projeto faz sentido. Afinal, mais pessoas têm sido atraídas para a bolsa de valores. De acordo com os dados da B3, de 2018 até o primeiro trimestre deste ano, o número de investidores pessoa física saltou de 700 mil para 4,3 milhões de pessoas, um crescimento de 514%.
A empresária Nayanne Figueiredo faz parte desse novo público. A cearense de 30 anos decidiu investir em abril de 2020, logo após o início da pandemia da Covid-19. A ideia de entrar no mercado acionário foi para proteger o patrimônio diante da crise econômica instaurada em função da doença. Com dois anos de experiência, porém, ela confessa que ainda concentra a maior parte da sua carteira em renda fixa, mas deseja estender os seus aportes em ativos de renda variável.
“Eu não invisto mais porque não tenho muito conhecimento sobre o mercado financeiro e as causas para a queda na bolsa, por exemplo. Sei que os riscos são inerentes ao investimento, mas preciso estar ciente de quais são eles”, diz Figueiredo.
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Atualmente, o portfólio da empresária está 100% voltado para fundos imobiliários, mas o desejo dela para os próximos meses é estar posicionada em ações e até com diversificação de ativos no exterior. “Eu apliquei uma pequena parcela nos BDRs (ativos que replicam as ações listadas no exterior) do Nubank para entender melhor como funciona a dinâmica”, acrescenta.
Por isso, além dos conteúdos sobre o dia a dia do mercado, o Bora Investir vai oferecer um recurso adicional a seus leitores. A ferramenta “A Grana do Vizinho” vai permitir que o investidor compare suas escolhas financeiras com as de pessoas com perfil socioeconômico semelhante. Os dados vão consolidar não só as opções desses investidores, mas também sua faixa etária, localização e valor médio das aplicações.
Os dados serão trabalhados com base nas regras da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e estarão restritos apenas aos investimentos negociados no ambiente da B3. Isso quer dizer que não serão incluídos aportes em fundos ou caderneta de poupança.
“As iniciativas visam ampliar o número de pessoas buscando alternativas de investimentos”, afirma Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes e Pessoa Física. “Queremos ajudar e participar da formação financeira do brasileiro, que é o presente e o futuro do mercado de capitais brasileiro.”
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O novo projeto foi desenvolvido em parceria com o Estadão Blue Studio, núcleo de produção de conteúdo de alta performance do Estadão e a Buildbox, especialista em soluções digitais. Segundo Paulo Pessoa, diretor comercial do Estadão, a participação do Grupo Estado ajudou a definir o público alvo que o B3 Bora Investir deveria alcançar e atender as necessidades de informação que esse perfil de investidor possui.
“Definir claramente quem seriam os interessados no conteúdo e qual seria esse conteúdo foram as premissas que nos ajudaram a definir o tipo de experiência a ser entregue ao usuário. Isso só foi possível a partir da credibilidade editorial e da competência jornalística do Estadão, que garantem alcançar os objetivos da B3”, diz Pessoa.