A OPEP reúne 15 países que são responsáveis por um terço da produção mundial de petróleo. (Foto: Shutterstock/Maxx-Studio/Reprodução)
(Estadão Conteúdo) – A Arábia Saudita e também alguns de seus aliados na produção de petróleo sugerem que podem cortar a oferta, o que desaponta autoridades dos Estados Unidos que previam um papel de Riad para enfraquecer o mercado, após o presidente americano, Joe Biden, se reunir pela primeira vez com o príncipe Mohammed bin Salman no escritório deste.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) concordou em agosto com uma alta menor que a esperada na produção. Agora, o ministro da Energia saudita, Abdulaziz bin Salman, e outras autoridades da Opep sugerem que a aliança poderia produzir menos barris para estabilizar o mercado, diante da incerteza econômica, do risco de recessão global e das sanções de energia impulsionadas pela guerra na Ucrânia.
Além das declarações do ministro saudita, vários outros membros da Opep afirmaram sob condição de anonimato ao Wall Street Journal, nesta terça-feira, que poderiam apoiar uma redução na oferta, caso uma recessão global se materialize.