Nesta quinta-feira os mercados operaram instáveis, tendo como pano de fundo discursos de dirigentes do Federal Reserve no Simpósio Anual de Jackson Hole e dados de atividade e preços dos Estados Unidos. O PIB americano, que foi divulgado pela manhã, revelou uma queda de 0,6% em termos anualizados no 2T22, maior que a estimativa (-0,5%), mas menor que a primeira leitura (-0,9%), enquanto o índice de gastos com consumo PCE indicou inflação de 7,1% no 2T22, com o núcleo avançando 4,4%, bem acima da meta do Fed.
Neste ambiente, a chance de uma alta de 75 pontos base em setembro continuou majoritária. Nos mercados, os juros dos treasuries e o índice DXY do dólar recuaram, enquanto as bolsas americanas fecharam em alta com notícias corporativas no foco. Nos mercados domésticos, o Ibovespa também fechou em alta, apesar da queda das ações da Petrobras.
As perdas da estatal foram próximas de 1%, em sintonia com a baixa do petróleo. Ao final da sessão, o índice era negociado aos 113.532 pontos com alta de 0,56% e giro financeiro de R$ 24 bilhões. O dólar, por sua vez, fechou próximo da estabilidade contra o real, cotado aos R$ 5,11. Por fim, os juros futuros fecharam em alta, mais acentuada dos vencimentos intermediários em diante, na contramão da queda das taxas dos títulos do tesouro americano e das commodities. Na agenda desta sexta-feira, destaque para o aguardado pronunciamento de Jerome Powell, presidente do Fed, no Simpósio de Jackson Hole.
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